Esta é a divisa que domina a entrada de Dubrovnik, cidade
da costa dálmata fundada do século VII.
A «pérola do Adriático», temível potência marítima que
rivalizou com Veneza até ao século XVIII, soube conservar sempre a sua
autonomia, até à invasão de Napoleão em 1808.
Certo dia, o dramaturgo irlandês Bernard Shaw chamou-lhe “paraíso
terrestre” e Dubrovnik faz por merecer o elogio. Até 1991, esta cidade croata
conservava, por detrás das suas imponentes muralhas, igrejas, mosteiros,
palácios de estilo gótico, renascentista e barroco que atraiam milhões de
turistas todos os anos. No entanto, nesse fatídico outono de 1991, mais de
duzentos projeteis do exército sérvio de Milosevic danificaram 563 dos 824
edifícios existentes.
Esses bombardeamentos do exército sérvio foram uma resposta à declaração de soberania da Croácia e levaram a UNESCO a inscrever a orgulhosa e bela Dubrovnik na lista de património mundial em perigo.
Esses bombardeamentos do exército sérvio foram uma resposta à declaração de soberania da Croácia e levaram a UNESCO a inscrever a orgulhosa e bela Dubrovnik na lista de património mundial em perigo.
Sete anos mais tarde, um exército de arquitetos, escultores
e restauradores levaram a cabo um trabalho extraordinário de recuperação dos edifícios
danificados pela guerra dos Balcãs, permitindo que a pérola do Adriático
voltasse a reluzir intensamente.
O que não foi possível recuperar foram os treze mil mortos
e grande parte dos quarenta mil feridos que seis meses de guerra causou entre a
população croata.
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