Quando desistes nunca chegas a
saber o quão perto estavas de atingir o que querias!
Por vezes, a dificuldade de um
objetivo, os sucessivos obstáculos que se nos deparam ou o medo de uma derrota
levam-nos à desistência. É a pior das opções!
Podemos não conseguir, podem ser
mais fortes que nós, mas desistir raramente é a solução. Mesmo contra todas as expetativas,
podemos triunfar. A derrota faz parte do «jogo» e precisamos tanto de a
saborear como a vitória. Até para nos convencermos que não havia mais nada a
fazer.
A maioria dos nossos objetivos
não são impossíveis de alcançar. Mudar de emprego, ganhar melhor, progredir na
carreira, melhor qualificações pessoais/profissionais, emagrecer, fazer amigos…
Tudo isto é mesmo possível, embora uns consigam e outros não. Na maioria dos
casos é mais uma questão de persistência e valorização pessoal do que
competência.
Em primeiro lugar é preciso “querer
mesmo” atingir determinado objetivo. Não querer porque é moda, porque os outros
querem, porque quero satisfazer um capricho. Querer porque “eu gosto”, querer
porque me faz feliz, querer porque me sinto realizado
Em segundo lugar é preciso ter
a noção que precisamos de fazer sacrifícios por esse objetivo maior. Despender tempo, energias, dinheiro, inteligência. Fazer opções que implicam abdicar de
algo que gostamos, mas não tanto assim.
Em terceiro lugar,
valorizarmo-nos. Somos tão capazes como os outros. Acreditar nas nossas
capacidades é fundamental para atingir o sucesso.
Em quarto lugar, perceber aquilo
que nos derrota sistematicamente e ter a humildade de mudar.
Se nas relações
pessoais falhamos porque somos demasiado egocêntricos, temos de reconhecer essa
falha e alterar comportamentos. Se não conseguimos promoções no emprego por
causa do nosso feitio ou porque nos recusamos a aceitar/incorporar os reparos
dos nossos superiores, o caminho da vitória passa sempre pela mudança. Se temos
medo da mudança, temos de promover frequentemente pequenas mudanças na nossa
vida, até sermos capazes de assumir mudanças maiores.
Mesmo fazendo “tudo direitinho”,
podemos falhar? Podemos! Não estamos sozinhos no mundo! Os outros podem ser
simplesmente melhores ou não estarem interessados no nosso projeto ou na nossa
colaboração. A derrota faz parte vida. Por vezes, é ela que nos ensina quão
saborosas são as vitórias.
Mesmo perdendo, uma coisa fica
resolvida: não ficamos a pensar como teria sido, mas não foi porque não tivemos coragem
de ir a jogo.
O futuro está cheio de novos
desafios, que só poderão ser vividos se não nos viciarmos em desistências.
gavb
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