Sorrir faz bem à saúde, mas sorrimos pouco.
Sorrir sem razão parece-nos tonto, descabido, embora nos
saiba muito bem aquele sorriso parolo que alguém nos dedicou sem nenhuma razão
aparente, ainda que para nós tenha feito todo o sentido.
Um sorriso é mais que um gesto de cortesia ou uma simpatia
de conveniência. Um sorriso é um pequeno e valioso presente que podemos
oferecer a quem se cruza connosco. Para certas pessoas constituirá a coisa mais
importante daquele dia e recolherão desses breves instantes sem palavras o
alento para enfrentar as dificuldades quotidianas.
Como não sorrir? Como não retribuir um sorriso? Não apenas
à criança ou ao velho, mas também à empregada do café, ao parceiro de viagem no
metro, ao vizinho, à filha, à colega de trabalho que nem nos cumprimenta.
Quando simples e sincero, o nosso sorriso cria alegria,
devolve confiança reinventa autoestima. É uma corrente de energia que se cria.
Sorrir faz bem à saúde… da alma e do coração. Através dele
dizemos “Olá!”, “Bom Dia!”, “Que bom ver-te”, “Gosto de ti!”, “Já tinha
saudades tuas!”.
Sorrir é uma questão de atitude perante a vida e perante os
outros. O sorriso que dás ao outro a ti regressa, ainda que possa ser outra
pessoa a tratar da retribuição.
Sorrir é a maneira mais fácil e simples de criar boa
disposição, alegria e felicidade naqueles que nos rodeiam.
Hoje é o Dia do Sorriso. Se não começou com um, tem uma
excelente oportunidade de emendar essa face contraída, sofrida ou autoritária,
sorrindo à primeira pessoa que encontrar após ler este texto. Se não encontrar
ninguém por perto, desligue o computador ou ligue a câmara do telemóvel e
dedique-se um longo e saboroso sorriso.
Gabriel Vilas Boas
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