Quem tem excesso de confiança
sabe pouco do que é ser confiante.
A confiança diz respeito à
crença nos valores que nos regem, à determinação e à capacidade de superação.
Remete para a essência de cada um. Já o excesso de confiança é próprio de quem
vive num mundo de aparências, alimentado pelo ego. Por isso, este tipo de
pessoas necessita constantemente de atenção do outro para viver. Não vive de
convicções próprias, mas das convicções da moda.
Aquele que é confiante conhece-se muito bem; alicerça opiniões e convicções nos seus valores. Também é capaz de mudar de opinião, mas essa mudança é feita de modo fundamentado. Muda por sua causa e não por qualquer tático sentido de oportunidade.
Um ser confiante é aquele que
está consciente das dificuldades dos obstáculos que se lhe deparam, todavia
acredita que a sua força, coragem, determinação e código de valores são capazes
de vencer o desafio. E a vitória basta-lha, não precisa de publicidade.
Um homem com excesso de
confiança é um gabarolas para quem qualquer obstáculo é, à partida,
insignificante face às suas irresistíveis qualidades. Apesar disso, fará de
qualquer vitória banal um acontecimento fora do comum, pois tem necessidade de
alimentar o seu ego.
Como aproveita da moral e da ética somente aquilo que lhe dá jeito, aquele que tem excesso de confiança não hesitará em humilhar, maltratar, para evidenciar o seu poder absoluto. Ao invés, a pessoa confiante conhece quão importante é o respeito nas relações humanas. Sabe dar liberdade e responsabilidade àqueles com quem trabalha e não tem ciúmes do seu sucesso, pois sabe que este se constrói com competência e não com rasteiras ao adversário.
Aquele que é confiante
acredita em si e na sua capacidade de Ser e Fazer; o outro é apenas uma pessoa
insegura, frágil e desconfiada. Um tem capacidade de amar e gerar amor; o
outro, desgraçadamente, só concebe que o amem.
Gabriel Vilas Boas.
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