Num planalto com quase três hectares, o génio grego erigiu
um dos mais notáveis conjuntos arquitetónicos da humanidade, hoje símbolo
oficial da Unesco.
Quatro obras-primas da arte grega: o Parténon, o Propilen,
o Erecteion e o templo de Atena Nike – afirmam, pelo gigantismo e pela magnificência,
o esplendor da democracia ateniense no templo de Péricles.
O conjunto foi restaurado com o patrocínio de um programa comunitário
e ilustra, com esplendor, a influência cultural da civilização grega, berço da
identidade europeia.
Foi Zeus o primeiro a seduzir Europa e a dar-lhes filhos.
Mais do que nunca, a Europa é uma ideia, um património de valores – talvez ainda
um mito – antes de ser uma realidade geográfica.
Foi pelo menos essa a ideia que
presidiu às várias adesões à União Europeia que ocorreram nas últimas quatro
décadas.
Em 16 de abril de 2003, durante a presidência grega da União Europeia,
aos pés da Acrópole, dez países assinaram o Tratado de Atenas, abrindo as
portas da União ao leste da Europa e materializando, no papel, o sonho de uma
Europa que abria as asas de condor para o mundo.
Infelizmente, tudo não parece ter passado de um sonho, uma
utopia…
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