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sábado, 16 de julho de 2016

MUSEU OCEANOGRÁFICO, LE ROCHER, MÓNACO



O Museu Oceanográfico do Mónaco, que culmina 85 metros acima do mar Mediterrâneo, foi construído em cantaria e inaugurado pelo príncipe Alberto, em 1910, depois de onze anos de construção.
Foi ao pé deste local de eleição para os amantes da fauna e da flora marinhas que teve início, há mais de trinta anos, a profunda transformação ecológica que vive o Mediterrâneo.


Em 1982, o comandante Jacques Cousteau, que dirigia o museu desde 1957, comprou uma alga verde, a Caulerpa taxifolia, que rapidamente ficou conhecida como a «alga matadora». No seguimento de uma evacuação de água dos aquários, a alga começou a desenvolver-se por baixo das janelas do museu, antes de contaminar cerca de 10 000 hectares de zonas pouco profundas, entre a Espanha e a Croácia. A alga não mata, mas sufoca a diversidade do ecossistema marinho.

A caulerpa homogeneíza as paisagens e uniformiza as populações de peixes. Já se tentou arrancá-la à mão ou introduzir lesmas tropicais apreciadoras de alga mas os planos de luta mecânica e biológica deixaram de ser eficazes.

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