O Palau de la Música Catalana
foi o edifício que mais me surpreendeu em Barcelona.
Neste local já atuaram
Ravel, Montserrat Caballé, Richard Strauss, Igor Stravinski, Arthur Rubinstein,
entre muitos outros.
Criado pelo famoso arquitecto
Lluís Domènech i Montaner este magnífico palácio, construído entre 1905 e 1908,
é um local onde nos conseguimos emocionar.
Todo o edifício é de uma beleza fulgurante, onde a luz natural assume um papel fundamental, quando combinada com os lindos vitrais que dominam a extraordinária criação de Domènech i Montaner.
Todo o edifício é de uma beleza fulgurante, onde a luz natural assume um papel fundamental, quando combinada com os lindos vitrais que dominam a extraordinária criação de Domènech i Montaner.
A fachada, repleta de
colunas com mosaicos e arcos de tijolos, indicia toda a beleza que nos espera
no interior. Montaner chamava à sua criação o “jardim da música” e quem entra
naquele éden percebe a razão.
Cada superfície do foyer é
decorada com motivos florais; a sala de concertos é um hino às formas naturais,
com vitrais e clarabóias iluminadas pela luz solar. A clarabóia central é algo
de fabuloso que atrai o olhar de cada visitante. Montaner desenhou uma abóbada
invertida de vitrais de tons quentes, por onde, durante o dia, a luz entra inundando
a sala de luz e tornando os concertos, ao final da manhã, algo de mágico, uma
experiência indizível para quem assiste e para quem atua.
Para marcar uma fronteira
pouco definida entre o interior e o exterior, o arquitecto catalão envolveu a
sala de concerto com janelas de magníficos vitrais por onde o sol namora com a
música.
O palco é outro lugar
majestático. Em forma semicircular, é um foco de actividade, mesmo quando não
há concerto. Dezoito musas de mosaico e argila saltam do fundo a tocar harpa ou
castanholas. O órgão de centenas de tubos produz um som magnífico e imponente.
Além da sala de concerto,
este magnífico palácio do senhor
Domènech i Montaner destaca-se pelos bustos de compositor catalão Joséf Clavé
olhando de frente Beethoven, como que mostrando que neste palau de la música
Catalana toda a música é bem-vinda, da clássica internacional, à catalã, ao
jazz, à popular, entre outras.
Quem deambular pelas salas
do palácio há de dar à sala Lluís Millet, onde brilham os belos vitrais, que
dão para a varanda de colunas revestidas a mosaicos que estão na fachada.
Por ano, este palácio recebe
mais de 500 concertos e bailados. Qualquer um deles é uma experiência a não
perder, porque a música ou o bailado exprimem-se melhor quando a arte transpira
das paredes, do teto, das colunas, dos assentos.
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