Mais do que uma atriz,
produtora ou argumentista, Angelina Jolie é uma celebridade à escala
planetária. Graças à sua beleza hipnotizadora, Angelina transformou-se num
ícone do jet-set mundial, cuja carreira cinematográfica é apenas uma parte dum
puzzle complexo, misterioso e atraente, que milhões de pessoas seguem à
distância, com curiosidade e apreensão, como se a vida da atriz norte-americana
estivesse permanentemente entre o inferno e o céu.
Apesar
do óscar de melhor atriz secundária em 2000 pelo seu desempenho em “Sexto
Sentido” e três Globos de Ouro entre 1997 e 1999, Angelina não é um monstro
sagrado do mundo da representação, embora a sua carreira como argumentista,
produtora e atriz indiciem claramente o grande amor que tem à sétima arte.
À
boleia do cinema, Jolie tornou-se na celebridade que todas sonham ser quando a
sua beleza deslumbrante conquistou Brad Pitt em Mr. & Mrs. Smith e os dois decidiram formar o casal mais
glamouroso de Hollywood. A misteriosa e “problemática” atriz conquistou o
coração de Mr. Pitt quando concretizou um dos seus maiores anseios – ser pai. Ao
contrário do que é comum na maioria das atrizes, Angelina gosta de ser mãe e
não vê nisso nenhum problema para a sua carreira. Tem seis filhos, três
biológicos e três adotados. Estas três adoções são a marca mais visível de
outro traço fundamental da personalidade da esposa de Brad Pitt: o ativismo
humanitário. Embaixadora da Boa Vontade do Acnur em 2013 não foi um cargo
oportunista para figurar num curriculum conveniente. Angelina interessa-se
verdadeiramente pelos desprotegidos e pelos órfãos e não fica somente pelas
palavras. Há um mês foi vista num campo de refugiados sírios, na Grécia, porque
ela sabe que a sua imagem ainda tem o poder de constranger.
No entanto, já nessa
altura Angelina Jolie se tinha tornado no foco da notícia. Não por causa do
efeito das suas ações humanitárias ou desempenho fabuloso nalgum filme, não por
causa de algum arrufo com Brad Pitt ou porque a sua beleza continuasse a
brilhar intensamente, mas por causa da sua saúde.
Há poucos dias,
Angelina Jolie foi internada de urgência, pois tinha chegado a uns inaceitáveis
e perigosos trinta e cinco quilos de peso. Depois de ter retirado seios e
ovários dada a sua propensão para ter cancro, a Angelina mais jolie do planeta
tem de lutar contra a anorexia. Só que ao contrário do cancro, o principal
problema é a sua teimosia paranoica em não se alimentar devidamente.
E Angelina é uma
personalidade difícil de vergar e convencer. No meio daquela beleza
arrebatadora, daquela doçura de mãe, daquela energia humanitária contagiante,
há uma permanente sombra negra – qual Maléfica – que nenhum Mr. Smith, por mais
Pitt que seja, consegue fazer desaparecer.
Desde a infância que é
assim. Como se tudo o que consegue ou ganha estivesse à espera daquela
reconciliação com o pai e consigo própria que teima em adiar. Veremos se ainda
vai a tempo, porque mais importante que ser “jolie” para os outros é ser
“angelina” para si.
Gabriel Vilas Boas
O desespero de Angelina de não conseguir um Mundo melhor para aqueles que ela a vê a sofrer todos em campos de refugiados, e também os animais que o homem trata tão cruelmente. O ambiente que está causando tantas doenças nas pessoas É preciso ter estofo para ver isto e ficar a mesma pessoa e comer bem sabendo que tanta gente está passando fome; ver estas situações muitas vezes para uma pessoa sensível é violento . Ela está morrendo aos poucos a vida não faz sentido para ela.
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