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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

NÃO DÁ, dos D.A.M.A.


Caro Jeroen van der Boom, Deixa-me Aclarar-te a Mente Amigo, essa coisa de plagiar plagiares uma canção portuguesa cheia de estilo e musicalidade “Não Dá”. Nós sabemos que a música é gira, faz sucesso entre as raparigas, garante uns bons concertos e vende CD´s que se farta, mas “Não DÁ” para olvidar que andas a cantar a música de outros sem lhes dares cavaco. É feio, amigo, e também é ilegal.

Jeroen van der Boom, o plagiador
Eu sei que estás habituado a fazer isto com regularidade, especialmente aos ibéricos, que as leis internacionais de direitos de autor são uma treta e que quando fores chamado a assumires responsabilidades pelo teu “copianço” já terás açambarcado todo o êxito que os portugueses criaram!
Sabes, var der Boom, não deixa de ser curioso que as regras e regrinhas da União Europeia andem preocupadas com os fornos a lenha das pizzas italianas e as bolas de Berlim das praias portuguesas, mas não te apreendam os discos que vendes ou te obriguem a declarar o plágio que descaradamente cometeste.
Nós por cá também já estamos habituados a “comer e a calar”, no que à reclamação dos nossos direitos diz respeito. Entre a incredulidade e o espanto, a reação do grupo português foi ténue e não teve repercussão internacional.

Quanto à música, é já um hit nacional e revela que, afinal, os D.A.M.A. não se ficaram por aquele “Às Vezes” que nos caiu no goto há um ano e trouxe o grupo para a ribalta da música ligeira portuguesa. Pensei que seria um grupo de um êxito só e que as canções seguintes não se conseguiriam sequer aproximar daquele jeito descontraído e sedutor com que “Às Vezes” nos conquistou. Enganei-me e ainda bem. No espaço de ano e meio o êxito de sucessivos singles confirmou que os D.A.M.A. vieram para ficar. Do primeiro álbum, que tem o sugestivo nome “Uma Questão de Princípio”, devo destacar além do hit “Às Vezes”, o interessante tema “Luísa”.
O outono passado trouxe o segundo álbum, alavancado pelo sucesso de “Não Dá”. A música mantém o mesmo registo leve e adolescente de “Às Vezes”, onde a simplicidade da letra conjuga bem dois estilos musicais distintos: a balada (predominante) e breve notas de Hip hop, num encontro feliz entre o antigo e o moderno.
Quanto a ti, van der Boom, cria a tua música porque esta coisa de plagiar a dos outros NÃO DÁ prestígio nenhum.
Gabriel Vilas Boas  

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