Havia entre os mais novos uma grande expectativa acerca do novo filme da Pixar que estreou há dois dias em Portugal: Divertida Mente – Inside Out. Fui à estreia, a convite das minhas filhas, que trataram de arranjar bilhetes para toda a família! Ao que nós chegamos, mas enfim…
O filme é muito bom e surpreendente, fazendo jus a toda a expectativa que os mais novos punham nele. A película prima pela originalidade do argumento e pela mensagem, profundamente educativa, que se dirige tanto aos mais novos como aos mais velhos.
A história gira à volta da mente de uma menina do Minnesota, onde vivia feliz, mas que tem de abandonar e começar uma nova e desagradável vida em São Francisco. No entanto, as grandes protagonistas das histórias são as cinco emoções responsáveis por conduzir a vida da jovem Riley: Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Repulsa. Cada uma delas demonstra um temperamento peculiar na maneira como tenta conduzir a mente de Riley.
Se por um lado essas emoções aparecem claramente infantilizadas, para serem percetíveis aos público mais jovem a quem o filme se dirige, também é verdade que é possível verificar uma profundidade surpreendente em cada emoção, lembrando aos pais que assistem ao filme que aquela história também é para eles e sobre eles. Não deixou de ser curioso como as mães presentes na sala reagiam com gargalhadas quando o subconsciente do pai-tipo era caricaturado de forma tão… real!
A história gira à volta da mente de uma menina do Minnesota, onde vivia feliz, mas que tem de abandonar e começar uma nova e desagradável vida em São Francisco. No entanto, as grandes protagonistas das histórias são as cinco emoções responsáveis por conduzir a vida da jovem Riley: Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Repulsa. Cada uma delas demonstra um temperamento peculiar na maneira como tenta conduzir a mente de Riley.
Se por um lado essas emoções aparecem claramente infantilizadas, para serem percetíveis aos público mais jovem a quem o filme se dirige, também é verdade que é possível verificar uma profundidade surpreendente em cada emoção, lembrando aos pais que assistem ao filme que aquela história também é para eles e sobre eles. Não deixou de ser curioso como as mães presentes na sala reagiam com gargalhadas quando o subconsciente do pai-tipo era caricaturado de forma tão… real!
Na verdade o filme da Pixar é uma enorme alegoria psicológica que procura analisar, de um modo divertido mas profundo, questões do inconsciente, como e porquê esquecemos factos antigos da nossa vida, a formação dos sonhos ou aquilo que define a nossa personalidade.
Por muito que o filme permita momentos brilhantes a qualquer das cinco emoções, é na dupla Alegria-Tristeza que a ação central se desenvolve. De uma maneira surpreendente, o argumentista evita o caminho mais fácil de apresentar a Tristeza como a grande vilã da história e propõe um quadro em que a Tristeza também é relevante na definição das emoções e da vida de Riley. Chorar também é necessário e por isso a Tristeza suege como uma espécie de catarse que leva ao crescimento e à definição clara do que é importante.
O mais extraordinário é que o filme de Pete Docter e Ronnie del Carmen consegue expressar esta mensagem claramente, na linguagem simples e impressiva das crianças.
Aparentemente antagónicas, Tristeza e Alegria precisam de se unir quando inopinadamente são “expulsas” da sala de controlo da mente de Riley. Percebendo o perigo em que a vida de Riley caia, elas fazem tudo para voltar ao controlo da mente da menina Riley, até porque a Repulsa, o Medo e a Raiva não são capazes de dar conta do recado.
O mais extraordinário é que o filme de Pete Docter e Ronnie del Carmen consegue expressar esta mensagem claramente, na linguagem simples e impressiva das crianças.
Aparentemente antagónicas, Tristeza e Alegria precisam de se unir quando inopinadamente são “expulsas” da sala de controlo da mente de Riley. Percebendo o perigo em que a vida de Riley caia, elas fazem tudo para voltar ao controlo da mente da menina Riley, até porque a Repulsa, o Medo e a Raiva não são capazes de dar conta do recado.
Trsiteza e Alegria percorrem toda estrutura do cérebro humano, permitindo ao espetador detetar claramente várias analogias com a vida real.
Divertida Mente está repleto de simbolismos, por vezes, propositadamente infantilizados, o que faz com que este filme seja tanto apreciado por adultos como por crianças.
Ousado, divertido, educativo, criativo, Divertida Mente – Inside Out é um daqueles filmes que se vê com gosto e uma certa nostalgia pelo que evoca de emoções da nossa própria vida.
Gabriel Vilas Boas
LEGALL ESSA DUBLAGEM PORTUGUESA!!!!KKKKKKKK
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