O Barcelona acaba de
vencer Champions League 2014/2015, ao triunfar sobre os italianos da Juventus
por 3-1, com golos do croata Rakitic, do uruguaio Suarez e do brasileiro Neymar,
contra um golo do espanhol Morata, pelos de Turim.
O mais importante jogo
de futebol desta época na europa teve uma final empolgante. Emoção, golos,
decisões polémicas do árbitro, jogadas sensacionais.
Venceu a melhor equipa,
mas a equipa orientada por Maximiliano Alegri valorizou e muito a quinta
vitória catalã na mais importante prova, por clubes, do futebol mundial.
Berlim recebeu a festa
do futebol europeu e os alemães não deixaram os seus créditos por mãos alheias:
uma organização exemplar, espelhada numa cerimónia de abertura lindíssima, que
proporcionou imagens memoráveis quer para quem teve o privilégio de assistir ao
vivo quer para os milhões que assistiram através da televisão.
Não sendo um jogo
memorável, a final acabou por prender os adeptos do futebol até ao último
minuto (altura em que Neymar desfez por completo as ilusões italianas com o
último golo do desafio) e foi digna do grande momento que constitui qualquer
final da Champions League.
Ao contrário do que
seria de esperar, não assistimos ao confronto entre a arte do ataque
(Barcelona) e a arte de defender (Juventus). Os campeões italianos disputaram o
jogo olhos nos olhos com a todo-poderosa equipa de Messi, Neymar e Suarez e
fizeram tremer o favoritismo catalão, que esteve em perigo a meio da segunda
parte. Altura em que o árbitro cometeu o grande erro do jogo ao não assinalar
uma grande penalidade contra os espanhóis. Nessa altura o jogo estava empatado…
no minuto seguinte o Barcelona fez o 2-1!
O futebol tem destes
sortilégios e também por isso se torna empolgante, apaixonante e imprevisível.
A vitória do Barcelona
é justa, mas não foi conseguida da maneira tão fácil como seria de supor nem
que o resultado final deixa transparecer.
Uma nota final para
três monstros sagrados do futebol mundial que praticamente se despediram dos
grandes palcos: Xavi Hernadez, Pilro e Buffon. Uma década de excelente futebol
destes três futebolistas, que, provavelmente, disseram adeus em Berlim. Pena só
haver uma taça para entregar a Xavi, porque Buffon e Pilro também mereciam um
final em beleza.
Gabriel Vilas Boas
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