“VINTAGE” E “RETRO”
Está em voga a utilização de
palavras como “retro” e “vintage”, aplicadas em diferentes áreas,
como moda, música, arquitectura, decoração, design…. Mas terão o mesmo
significado? Ao contrário do que se pensa o “retro” não se inspira no “vintage”, pois possuem características diferentes,
o “vintage” é sóbrio enquanto o “retro” é lúdico.
“Retro” será uma revisitação ou uma leitura actual de atributos antigos, utilizada na moda, na decoração, na linguagem gráfica, em produtos, utilizando objetos, na sua grande maioria, inspirados no que se usou nas décadas de 50 a 80, ou então, peças originais dessa época, relançado igual ou semelhante ao antigo, numa recriação ou reedição de móveis, objetos, roupas, brinquedos, carros, eletrodomésticos, etc.
“Vintage”, por sua vez, está relacionado com algo realmente antigo e
de boa qualidade. É um termo inglês que se refere ao ano de excelência em que
foi feito um vinho; em termos gerais, agora, significa algo antigo e bom,
um clássico. Este estilo resgata os elementos das décadas de 20 a 60 do século
XX, geralmente na decoração tanto dos móveis, como dos objectos, porcelanas,
cristais, candeeiros.
São originais da época.
Nos espaços contemporâneos, a
decoração de interiores utiliza muitas vezes os estilos “vintage” e “retro”, recorrendo
a influências passadas para compor os ambientes. Peças antigas e exclusivas que
se renovam ou se combinam com outras mais modernas. Móveis e objectos criados
por designers de renome ou peças do passado que se misturam com as actuais, procurando
transmitir uma imagem que destaque e identifique esses espaços, criando uma
individualidade própria.
Não se “busca” o velho, mas o “glamour” de outros tempos, procurando
incorporar os móveis, os objetos e as tendências do passado.
Teresa Beyer
Sem comentários:
Enviar um comentário