A importância dum planeamento sustentável
É cada
vez mais consensual, nas políticas de urbanismo das cidades, a importância da reabilitação
e revitalização dos espaços construídos assim como das áreas públicas,
nomeadamente das praças, das zonas históricas e eventualmente de espaços
degradados, de forma a conferir-lhes as características formais, culturais e
sociais que possibilitem o acesso a uma vivência colectiva e a uma vida com melhor
qualidade.
Contudo,
nas estratégias urbanísticas, o desafio consiste, também, em modificar as
formas de pensar e agir em torno da questão ambiental. Passa pela transformação
da vida nas cidades, pela mudança nos hábitos da população urbana e das
políticas públicas, tais como: a melhoria da gestão do tráfego, a introdução de
mais áreas verdes, o controle da poluição, além da conservação do património
natural e cultural da cidade.
Hoje
existe uma óptica fortemente ambientalista no planeamento urbanístico, com enfoque
na recuperação do que já foi degradado e com o mesmo cuidado dedicado à protecção
do que foi miraculosamente preservado.
Questões
como acessibilidade, retenção e aproveitamento de águas pluviais, redução das
superfícies impermeabilizadas, entre outras, fazem parte do nosso vocabulário
habitual.
Um exemplo, nesta linha de
trabalho situada essencialmente no campo da reanimação, preparação e
transformação urbana interventiva, é Dieter Magnus (1937 em
Schotten, Hesse).
As suas propostas, as suas realizações, pressupõem a
recuperação da água, a criação de verdadeiros biótopos, onde a natureza, o
espaço construído e a sociedade se articulam procurando uma nova harmonia e
cooperação na biosfera.
Paisagens construídas de
Dieter Magnus
Dieter Magnus propõe transformações nos edifícios existentes, nas
ruas e nas auto-estradas. Esta capacidade de intervir no que já existe, esta
esperança em transformar um mal num bem torna-o num artista algo mágico.
Espaços verdes + uso
rentável – Arquiteto Emílio Ambasz
O arquitecto argentino Emílio Ambasz (Argentina, 1943) brinca
com a natureza para criar uma arquitectura que se transforma em cenário. Sem
abrir mão da monumentalidade, os seus projectos respeitam os contornos do
terreno e as cores da paisagem. "Construir com a natureza" é o seu
slogan.
O edifício Asian Cross roads Over the Sea (ACROS), localizado na cidade de Fukuoka, no Japão, é praticamente um parque urbano, construído em 1994
A POSTAGEM ESTÁ BELÍSSIMA AO ABORDAR NO CONCRETO!!! É MUITO IMPORTANTE PENSAR, QUE UM ARQUITETO, PODE APROVEITAR MUITO DO QUE EXISTE NA NATUREZA TÃO MARAVILHOSA, PARA CRIAR OU RECRIAR!!! GOSTEI MUITO. PARABÉNS.
ResponderEliminarObrigada, Ana espero que goste dos artigos no campo da Arquitectura e do das outras áreas.
ResponderEliminar