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domingo, 27 de abril de 2014

PAISAGENS CONSTRUÍDAS

                                          A importância dum planeamento sustentável
É cada vez mais consensual, nas políticas de urbanismo das cidades, a importância da reabilitação e revitalização dos espaços construídos assim como das áreas públicas, nomeadamente das praças, das zonas históricas e eventualmente de espaços degradados, de forma a conferir-lhes as características formais, culturais e sociais que possibilitem o acesso a uma vivência colectiva e a uma vida com melhor qualidade.
Contudo, nas estratégias urbanísticas, o desafio consiste, também, em modificar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental. Passa pela transformação da vida nas cidades, pela mudança nos hábitos da população urbana e das políticas públicas, tais como: a melhoria da gestão do tráfego, a introdução de mais áreas verdes, o controle da poluição, além da conservação do património natural e cultural da cidade.
Hoje existe uma óptica fortemente ambientalista no planeamento urbanístico, com enfoque na recuperação do que já foi degradado e com o mesmo cuidado dedicado à protecção do que foi miraculosamente preservado.
Questões como acessibilidade, retenção e aproveitamento de águas pluviais, redução das superfícies impermeabilizadas, entre outras, fazem parte do nosso vocabulário habitual.
           Um exemplo, nesta linha de trabalho situada essencialmente no campo da reanimação, preparação e transformação urbana interventiva, é Dieter Magnus (1937 em Schotten, Hesse).
          As suas propostas, as suas realizações, pressupõem a recuperação da água, a criação de verdadeiros biótopos, onde a natureza, o espaço construído e a sociedade se articulam procurando uma nova harmonia e cooperação na biosfera.
Paisagens construídas de Dieter Magnus


            Dieter Magnus propõe transformações nos edifícios existentes, nas ruas e nas auto-estradas. Esta capacidade de intervir no que já existe, esta esperança em transformar um mal num bem torna-o num artista algo mágico.
                                 Espaços verdes + uso rentável – Arquiteto Emílio Ambasz
        O arquitecto argentino Emílio Ambasz (Argentina, 1943) brinca com a natureza para criar uma arquitectura que se transforma em cenário. Sem abrir mão da monumentalidade, os seus projectos respeitam os contornos do terreno e as cores da paisagem. "Construir com a natureza" é o seu slogan.









O edifício Asian Cross roads Over the Sea (ACROS), localizado na cidade de Fukuoka, no Japão, é praticamente um parque urbano, construído em 1994





           Árvores, água e terra são usados em conjunto com os materiais de construção que, com o auxílio da tecnologia, perdem o ar rígido que aparentam nas cidades e parecem fazer parte da paisagem.

Teresa Beyer

2 comentários:

  1. A POSTAGEM ESTÁ BELÍSSIMA AO ABORDAR NO CONCRETO!!! É MUITO IMPORTANTE PENSAR, QUE UM ARQUITETO, PODE APROVEITAR MUITO DO QUE EXISTE NA NATUREZA TÃO MARAVILHOSA, PARA CRIAR OU RECRIAR!!! GOSTEI MUITO. PARABÉNS.

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  2. Obrigada, Ana espero que goste dos artigos no campo da Arquitectura e do das outras áreas.

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