Lula da Silva, ex-presidente brasileiro,
resolveu aceitar o convite da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, para
assumir a pasta de ministro da Casa Civil.
Quando as notícias que envolvem o ex-presidente
brasileiro no megaprocesso de corrupção denominado Operação Lava Jato são cada vez mais insistentes, a dupla
Lula/Dilma reage da pior maneira, engendrando um esquema que passa por fazer de
Lula da Silva ministro à pressa com a intenção clara de o proteger de uma
possível acusação de corrupção que estaria iminente.
Ninguém quer saber qual a pasta que Lula vai ocupar, mas ao que parece nem é a mais indicada para a figura de um ex-presidente da república. O que parece claro é que quer Lula quer Dilma estão assustados e querem proteger Lula, já que o cargo de ministro apenas permite ao Supremo Tribunal Federal investigar Lula da Silva, retirando o líder histórico do PT do radar do juiz Sérgio Moro.
O jovem juiz brasileiro tem sido uma agradável surpresa. Firme, bem preparado, imune a pressões, Sérgio Moro parece ter conseguido aprisionar o enorme polvo da corrupção brasileira. O que mais me impressiona neste juiz é a sua preparação jurídica. A maneira segura como formulou as acusações e determinou algumas das penas revela um homem que sempre quis levar o seu trabalho até ao fim. Ao contrário do que acontece, por exemplo, em Portugal, a investigação contra as mais altas figuras políticas e económicas não esperou que os poderosos caíssem em desgraça para os atacar. Por outro lado, nota-se que a acusação se baseia em dados sólidos e isso permitiu ao juiz Sérgio Moro fazer justiça sem que o povo brasileiro ficasse com dúvidas.
Lula também parece não ter dúvidas: volta
para o aconchego do aquário da imunidade ministerial. Dilma só podia fazer-lhe
a vontade, pois a sua posição seria insustentável sem o apoio do PT toda a
gente sabe que o Partido dos Trabalhadores ainda está na mão de Lula. Ambos
parecem desesperados. Talvez se tenham beijado mortalmente.
Gabriel Vilas Boas
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