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terça-feira, 4 de agosto de 2015

UNS MÍNIMOS QUE SÃO UM MÁXIMO


Os «Mínimos» são mesmo o máximo. A proposta cinematográfica desta semana é dirigida aos mais novos, mas pode ser aproveitada por toda a família. Trata-se de um filme despretensioso, mas que consegue satisfazer as crianças, pela diversão que transporta em doses certas, e os adultos que as acompanham, pelo humor inteligente e surpreendente.
A música revivalista dos anos sessenta não deixará de satisfazer os avós, que muitas vezes substituem os pais na ida ao cinema com as crianças e os adolescentes.

 O filme realizado pela dupla Pierre Coffin e Kyle Balda conta com as vozes de grandes estrelas do cinema como Sandra Bullock ou Steve Carell, na versão americana, ou Herman José, Marco Delgado, Vasco Palmeirim, Vanda Miranda, César Mourão, Soraia Chaves, Maria Rueff, José Pedro Vasconcelos, na versão portuguesa.

As três criaturinhas amarelas (Kevin, Bob e Stuart) procuravam o seu novo líder malvado após terem morto os seus antigos líderes: T-Rex, Drácula, Napoleão, Gengis Khan… Decidem deixar a sua tribo até que chegam a Nova Iorque, onde são informados sobre uma convenção de vilões –  villan con -, que decorre em Orlando. É lá que conhecem a vilã Scarlet Overkill, que os emprega como novos ajudantes.
Rapidamente a vilã lhes dá uma missão: roubar a coroa da rainha de Inglaterra para a própria Sclarlet cumprir o seu sonho de criança. Inesperadamente, os Mínimos cumprem a missão bem demais, pois Bob é coroado rei de Inglaterra. Furiosa, Sclarlet persegue os Mínimos e estes acabam por lhe dar a coroa de boa-fé.
Em vez de sentir agradecida, Scarlet revela toda a sua malvadez, mandando torturar os Mínimos. Mais um vez, estes surpreendem o espectador, escapando ao duo malvado da história – Scarlet e o seu marido Herb – e impedindo a ansiada coroação da vilã das vilãs.
Segue-se então uma luta entre o bem e o mal, como é próprio de qualquer história infantil, com a inevitável vitória dos pequenos heróis amarelos, que devolvem a coroa à rainha e encontram finalmente o seu próximo líder: Gru, o Maldisposto.
«Mínimos» cumpre acima dos mínimos o seu papel de animar os mais novos e fazer sorrir os seus acompanhantes mais velhos. Sabe criar o riso sem o forçar, encontrando sempre situações inesperadas e simples. Não tem um roteiro memorável, mas aqueles bonecos amarelos são uma simpatia, uma diversão, que pode ser vista num qualquer intervalo da praia ou preencher uma das tardes das férias em família.
Gabriel Vilas Boas

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