Sting não é nome de gente, mas é nome de artista. O inglês Gordon Mathew Samner tornou-se Sting por causa da camisola amarela às riscas horizontais negras, com que gostava de tocar, nas bandas por onde se iniciou no fabuloso mundo da música. O “ferrão” ficou para toda a vida.
A minha primeira memória deste britânico, que foi quase tudo, até professor, remonta ao início da década de oitenta, quando Sting era o talentoso baixista dos Police e encantava meia europa com “Every breath you take”. Foi a primeira música que quis gravar, num suporte que já não existe: a cassete.
A vida dos Police durou pouco no passeio da fama, apesar de êxitos como “Walking on the moon”, “Messege in the bottle”. Sting projetou e enterrou os Police, quando decidiu iniciar uma carreira a solo.
A sua música seguiria coordenadas diferentes das do grupo que lhe deu fama. Mais soul, mais jazz. Sting não larga a guitarra, mas agora é ele o dono do palco. As letras das suas músicas mostram o lado intimista de alguém que gosta de se declarar por inteiro: revelando alma e coração.
As músicas de Sting destacam-se pelos maravilhosos arranjos das melodias, mostrando quanto o inglês é especialista na composição.
Ao longo de três décadas de boa música, Sting ganhou o respeito e admiração do público que ainda hoje o idolatra. Perto de completar sessenta e quatro anos, é cabeça de cartaz de qualquer festival de verão. Daqui a três dias estará em Lisboa para a primeira noite do Super Bock Super Rock. É a quarta vez que está entre nós na última década. São músicas como Sharp of my heart, Desert Rose; De Do Do Do; De Da Da Da; Every Little Thing She Does Is Magic, If You Love Someboby Set Them Free que nos fazem gastar cerca de 10% do salário mínimo nacional para ver e ouvir, ao vivo, aquele barbudo que um dia a rainha de Inglaterra tornou Comandante da Ordem do Império Britânico.
Gabriel Vilas Boas
Sem comentários:
Enviar um comentário