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quinta-feira, 9 de julho de 2015

MUSE



Hoje começa o NOS ALIVE, um dos maiores festivais de música, do verão português. O cartaz abre com os MUSE e por causa deles os bilhetes para o primeiro dia do festival estão esgotados há várias semanas.
O que terá a banda de Mathew Bellamy de tão especial que seja capaz de esgotar um espaço aberto e tão largo como o Passeio Marítimo de Algés? Para quem gosta de Muse a resposta é clara: a banda britânica é, provavelmente, a mais entusiasmante banda de rock, em concertos ao vivo,da atualidade.
Criados há mais de vinte anos, os Muse atingiram o top em 2007 com o álbum Black Holes & Revelations, que fez a banda esgotar o mítico estádio de Wembley, em Londres.


A música dos MUSE caracteriza-se pela mistura de estilos musicais, combinando rock alternativo, música clássica e música eletrónica. A sua música resulta muito bem em concertos ao vivo, inebriando de prazer uma geração de gente que se situa entre os quinze e trinta e cinco anos.
Com inteligência e qualidade, os MUSE tomaram o lugar que outrora fora dos James e dos U2, cuja legião de fãs está um pouco mais avançada na idade.
A maneira como combina adrenalina, ação e emoção em doses perfeitas insufla no público um certo prazer que entra pelos ouvidos mas que rapidamente se espalha pelo corpo e se estende até à alma.


Daqui a pouco, dezenas de milhares de pessoas estarão em êxtase com músicas como “Starlight”; “Madness”, “Survival” (banda sonora das Olimpíadas de Londres em 2012); Supermassive Black Hole; Plug in Baby; Hysteria, Supermacy; Time Is Running Out; Uprising; Knights Of Cydonia. Cada um terá a sua preferida, mas a qualidade está garantida.
As dezenas de prémios ganhos até agora são uma prova evidente que o gosto do público tem razão de ser. O público português adora os MUSE, que já estiveram várias vezes no nosso país: em 2006, no Campo Pequeno; em 2008 no Rock in Rio; em 2013 no Estádio do Dragão, e agora no NOS ALIVE.
As suas músicas falam dos temas de hoje, com especial enfoque na difícil arte das relações humanas.
A minha sugestão para todos aqueles que não podem estar no concerto desta noite é ouvir MUSE em dose tripla: Starlight, Uprising e uma versão de que gosto muito, Can’t Take My Eyes Off You.

Gabriel Vilas Boas


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