Etiquetas

Mostrar mensagens com a etiqueta Soul. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Soul. Mostrar todas as mensagens

domingo, 25 de março de 2018

ARETHA Soul FRANKLIN



ARETHA FRANKLIN (1942 - ) nasceu para ser uma estrela,  uma predestinada da voz, que conquistou a América antes de seduzir o resto do planeta, com uma voz cheia de paixão, força e alma… ou não fosse ela a rainha da soul.

Hoje a rainha faz anos. Também por causa dela, os negros e as mulheres foram conquistando aquele RESPECT que devia ser natural e automático, mas infelizmente tem de ser uma conquista de todos os dias.

Mais de 75 milhões de discos vendidos, vários Grammy arrecadados, uma estrela no Passeio da Fama, em Hollywood, antes de chegar aos quarenta são sinais bem evidentes da sua grandeza e fama.

Há mais de trinta anos (1985), o Michigan declarou-a um Recurso Natural do estado e vinte anos mais tarde (2005) o Presidente dos EUA condecorou-a com a Medalha da Liberdade.
É possível que Aretha não sonhasse com tanto; talvez até preferisse não ser ícone de nenhuma libertação negra ou feminina e apenas gostasse que a amassemos por causa da sua voz e da sua música, mas todos nós somos também a nossa Circunstância. E a circunstância de Aretha fê-la bem mais relevante do que ela supôs.

A música (como quase toda a arte) tem este condão extraordinário de nos tornar livres, iguais, sensíveis e, muitas vezes, ser pensantes e com valores. Talvez porque dela brota essa soul, onde Aretha soube ser uma rainha sem fronteiras, mas com muitos súbditos.
GAVB

segunda-feira, 13 de julho de 2015

STING, A ENGLISHMAN IN WORLD


Sting não é nome de gente, mas é nome de artista. O inglês Gordon Mathew Samner tornou-se Sting por causa da camisola amarela às riscas horizontais negras, com que gostava de tocar, nas bandas por onde se iniciou no fabuloso mundo da música. O “ferrão” ficou para toda a vida.


A minha primeira memória deste britânico, que  foi quase tudo, até professor, remonta ao início da década de oitenta, quando Sting era o talentoso baixista dos Police e encantava meia europa com “Every breath you take”. Foi a primeira música que quis gravar, num suporte que já não existe: a cassete.
A vida dos Police durou pouco no passeio da fama, apesar de êxitos como “Walking on the moon”, “Messege in the bottle”. Sting projetou e enterrou os Police, quando decidiu iniciar uma carreira a solo.
A sua música seguiria coordenadas diferentes das do grupo que lhe deu fama. Mais soul, mais jazz. Sting não larga a guitarra, mas agora é ele o dono do palco. As letras das suas músicas mostram o lado intimista de alguém que gosta de se declarar por inteiro: revelando alma e coração.

A música serena e bela embrulha composições de forte densidade poética e até filosófica. Serei sempre um eterno fã de Englishman in New Iork, onde nos convida a afirmar a nossa personalidade em qualquer lugar. No entanto, Fields of gold enche as medidas de todos aqueles que acham que a música só é verdadeiramente grande quando da boca do cantor saem pérolas de poesia.
As músicas de Sting destacam-se pelos maravilhosos arranjos das melodias, mostrando quanto o inglês é especialista na composição.

Ao longo de três décadas de boa música, Sting ganhou o respeito e admiração do público que ainda hoje o idolatra. Perto de completar sessenta e quatro anos, é cabeça de cartaz de qualquer festival de verão. Daqui a três dias estará em Lisboa para a primeira noite do Super Bock Super Rock. É a quarta vez que está entre nós na última década. São músicas como Sharp of my heart, Desert Rose; De Do Do Do; De Da Da Da; Every Little Thing She Does Is Magic, If You Love Someboby Set Them Free que nos fazem gastar cerca de 10% do salário mínimo nacional para ver e ouvir, ao vivo, aquele barbudo que um dia a rainha de Inglaterra tornou Comandante da Ordem do Império Britânico.
Gabriel Vilas Boas