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segunda-feira, 20 de abril de 2015

ONLY TIME, ENYA


ONLY TIME é, provavelmente, a melhor canção de irlandesa Enya (Eithene Ni Bhraonáin) que desde 1980 tem construído uma carreira sólida e plena de reconhecimento público. A música serviu de banda sonora ao filme “Doce Novembro”, protagonizado por Charlize Theron e Keanu Reeves e permitiu a Enya vencer o prestigiado prémio alemão “Echo”, de 2002, depois do sucesso de vendas alcançado no ano anterior.
Tudo nesta canção é sublime! A letra, a arquitetura musical, a fusão entre texto e música, a maneira como toca os sentidos e os afetos de quem a ouve.
«Only Time» rende tributo ao Tempo como o verdadeiro mestre da vida e do amor. Relembra que não só as coisas como os sentimentos precisam de maturação.

Enya apresenta-nos um companheiro de viagem que teimamos em ignorar ou queremos apressar. Recorda-nos o seu poder, ensina-nos a virtude da paciência.
Toda a música cria muito bem a atmosfera de mistério, incerteza, ansiedade que qualquer espera implica, mas também transmite a confiança de que a resposta sempre surgirá.


A voz da cantora e a parte instrumental são elementos preciosos na criação de toda essa atmosfera zen que me faz lembrar algumas composições do grego Vangelis, sobretudo aquelas que serviram de banda sonora ao filme “Momentos de Glória”.
     Talvez seja assustador pensar que não somos senhores do curso da nossa vida, talvez seja intrigante aceitar os desígnios de algo que nos escapa, talvez detestemos viver sem respostas definitivas, talvez precisemos reaprender a viver…
            Tudo demora o seu tempo: o sucesso, o amor que parte ou o amor que chega, o caminho que a nossa vida toma… E essa demora não é negociável nem está nas nossas mãos estendê-la ou encurtá-la.
             Saber lidar com o Tempo, aprender a aceitá-lo não é apenas uma inevitabilidade, mas uma necessidade, um ato de maturidade e sabedoria.
Gabriel Vilas Boas

1 comentário:

  1. É a 1ª vez que digito no google um nome de mulher famosa para ver imagens suas e não aparece nenhuma imagem dela seminua. Viva Paulão de Tarso, o parenético por excelência, aquele Paulão que emprestou duplamente seu nome ao Brasil. É que sua intercessão na inteligência cósmica e universal do Criador puríssimo e misericordioso desembarcou na vida daquela criatura de nome Enya....

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