Normalmente associamos o medo à morte, porque o nosso maior medo é morrer. Sendo a morte a única inevitabilidade da vida, esse devia ser um sentimento menor… mas não é.
O medo paralisa a vida, retirando-lhe beleza, força e riqueza. Uma das grandes figuras artísticas do século XX, Charles Chaplin, dizia, com imensa sabedoria, que o grande incentivo de viver é arriscar, porque o medo deve ser deixado para os fracos.
Não sendo um livro aberto, a vida compensa quase sempre quem arrisca. No meu entender, o maior risco que podemos assumir é sermos tão fiéis às nossas convicções como aos nossos sentimentos.
E por que razão isso é tão difícil de alcançar, mesmo num tempo onde o individualismo é lei? Muitas vezes temos medo do ridículo, outras levamo-nos demasiado a sério ou então percebemos que a originalidade dá trabalho.
Nesses momentos gosto de pensar em dois amigos da vida: o humor e a perspectiva. Ver os acontecimentos da vida em perspectiva e com sentido humor ajuda muito a vencer os mais dissabores e incerteza.
Chaplin, o tal génio do cinema que morreu num dia de Natal, dizia que “a vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe”.
Julgo que este distanciamento filosófico ajuda a derrotar o medo. E quando o medo tem a pequenez que lhe cabe na História é possível protagonizar uma vida maravilhosa.
Julgo que este distanciamento filosófico ajuda a derrotar o medo. E quando o medo tem a pequenez que lhe cabe na História é possível protagonizar uma vida maravilhosa.
GAVB
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