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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

KU KLUX KLAN ESTÁ DE REGRESSO


Não, não é uma metáfora sobre a vitória de Trump nas eleições americanas; é uma notícia com poucas horas: o odiado Ku Klux Klan (movimento(s) reacionário, extremista, xenófoba e racista que defende a supremacia da raça branca) anunciou uma marcha pública, para 3 de dezembro, para celebrar a vitória de Donald Trump.

 Eles têm razão para comemorar, pois um dos seus foi eleito o 45.º Presidente do país mais poderoso do mundo.
Não conseguimos ainda julgar o que Trump fará, mas são claras as suas intenções. Nisso Trump não enganou ninguém. 
E ele não ganhou apenas com os votos da sua família. Por isso, não é a Trump que devemos pedir responsabilidades, mas aos americanos que votaram nele. Não têm desculpa! 
Trump não tinha uma parte má; todo ele é péssimo! Nada nele se aproveita! Não há experiência política ou militar, não há uma boa ideia económica ou social, não há humanidade, mas sobre racismo, xenofobia, desprezo pelas mulheres, pelas minorias, pelos pobres. Foi neste tipo de valores que milhões de americanos votaram! Hillary podia ser péssima (que não era!), podia não ser fraca em economia, em relações internacionais (que não é), mas era decente! Trump não é! Com Trump regressa o Ku Klux Klan, uma das mais trágicas organizações norte-americanas.

Quando apertarem a mão a um americano do Texas ou da Flórida é preciso ter a consciência que provavelmente neles existe um pouco de Ku Klux Klan… ou até muito.
Acham os americanos evoluídos? Talvez não seja tanto assim! Afinal de contas, até Putin conseguia preferir Hillary Clinton!
Trump será, em primeiro lugar, um problema dos americanos, mas os americanos são um problema para o resto do mundo. E a verdade é que muitos deles ainda não digeriram os tempos da abolição da escravatura.

Gabriel Vilas Boas

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