Não, não é uma metáfora sobre a vitória de Trump nas
eleições americanas; é uma notícia com poucas horas: o odiado Ku Klux Klan
(movimento(s) reacionário, extremista, xenófoba e racista que defende a
supremacia da raça branca) anunciou uma marcha pública, para 3 de dezembro,
para celebrar a vitória de Donald Trump.
Eles têm razão para
comemorar, pois um dos seus foi eleito o 45.º Presidente do país mais poderoso
do mundo.
Não conseguimos ainda julgar o que Trump fará, mas são
claras as suas intenções. Nisso Trump não enganou ninguém.
E ele não ganhou
apenas com os votos da sua família. Por isso, não é a Trump que devemos pedir
responsabilidades, mas aos americanos que votaram nele. Não têm desculpa!
Trump
não tinha uma parte má; todo ele é péssimo! Nada nele se aproveita! Não há
experiência política ou militar, não há uma boa ideia económica ou social, não
há humanidade, mas sobre racismo, xenofobia, desprezo pelas mulheres, pelas
minorias, pelos pobres. Foi neste tipo de valores que milhões de americanos
votaram! Hillary podia ser péssima (que não era!), podia não ser fraca em
economia, em relações internacionais (que não é), mas era decente! Trump não é!
Com Trump regressa o Ku Klux Klan, uma das mais trágicas organizações
norte-americanas.
Quando apertarem a mão a um americano do Texas ou da
Flórida é preciso ter a consciência que provavelmente neles existe um pouco de
Ku Klux Klan… ou até muito.
Acham os americanos evoluídos? Talvez não seja tanto assim!
Afinal de contas, até Putin conseguia preferir Hillary Clinton!
Trump será, em primeiro lugar, um problema dos americanos,
mas os americanos são um problema para o resto do mundo. E a verdade é que
muitos deles ainda não digeriram os tempos da abolição da escravatura.
Gabriel Vilas Boas
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