Do feliz casamento entre a música e o teatro nasceu a ópera. A união já dura há quatro séculos e tem dado filhos belíssimos como o Barbeiro de Sevilha de Rossini.
Este compositor erudito italiano nasceu no pior dia do ano para se fazer anos, no final do século XVIII, e dedicou toda a sua vida a compor óperas. Das cerca de quatro dezenas que escreveu, o Barbeiro de Sevilha havia de sobressair e entrar para a história da ópera.
Escrita num tempo recorde de três semanas, a obra-prima de Rossini estreou no teatro Argentina, em Roma, nove dias antes de Rossini completar 24 anos. Acabou por se tornar num êxito e esse mérito cabe por inteiro a Rossini, pois 34 anos antes já Giovanni Paisiello tinha composto uma ópera chamada “O Barbeiro de Sevilha” baseada na comédia do dramaturgo francês Pierre Beaumarchais. A ópera de Rossini segue a primeira peça da trilogia de Beaumarchais chamada “Fígaro” e havia de rivalizar em fama como a segunda peça da mesma trilogia – As Bodas de Fígaro – que Mozart imortalizara dez antes de Rossini nascer.
Símbolo da ópera-bufa ou cómica, o Barbeiro de Sevilha comporta dois atos e narra o romance entre o conde Almaviva e Rosina, que ajudados pelo espertíssimo barbeiro Fígaro, conseguem iludir a oposição do tutor da jovem e casarem-se.Provavelmente a ária mais famosa desta ópera é "Largo al factotum", cantada por Fígaro, logo no 1º ato - onde, a um certo ponto, ele começa a repetir seu próprio nome de forma rápida e exaustivamente: "Figaro, Figaro, Figaro…".
No século passado vários cantores de ópera interpretaram a obra de Rossini, sendo de destacar a interpretação de 1958, dirigida pelo maestro Alceo Galliera em que a diva Maria Callas interpretou Rosina e outra de 1993, em que o maestro Claudio Abbado dirigiu o grande tenor Plácido Domingo no papel de Fígaro.
Apesar de ter uma origem elitista, a ópera tem uma alma popular que urge recuperar. Nela podemos ver a rivalidade entre compositores, as histórias imortais de grandes dramaturgos e o melhor que a voz humana pode produzir através do canto. A ópera é um património cultural de todos: povo e elites que urge dar a conhecer, trazendo às salas de espetáculo gente que nunca assistiu a uma ópera e pensa que não gosta porque simplesmente não a entende.
A ópera é um espetáculo belíssimo, quando interpretado por artistas de qualidade, e merece ser mostrada, ensinada, apreciada.
No século passado vários cantores de ópera interpretaram a obra de Rossini, sendo de destacar a interpretação de 1958, dirigida pelo maestro Alceo Galliera em que a diva Maria Callas interpretou Rosina e outra de 1993, em que o maestro Claudio Abbado dirigiu o grande tenor Plácido Domingo no papel de Fígaro.
Apesar de ter uma origem elitista, a ópera tem uma alma popular que urge recuperar. Nela podemos ver a rivalidade entre compositores, as histórias imortais de grandes dramaturgos e o melhor que a voz humana pode produzir através do canto. A ópera é um património cultural de todos: povo e elites que urge dar a conhecer, trazendo às salas de espetáculo gente que nunca assistiu a uma ópera e pensa que não gosta porque simplesmente não a entende.
A ópera é um espetáculo belíssimo, quando interpretado por artistas de qualidade, e merece ser mostrada, ensinada, apreciada.
Gabriel Vilas Boas
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