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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

HAMLET, de Shakespeare



Esta tragédia foi escrita por volta de 1602 e publicada, ainda que de modo fraudulento, no ano seguinte. Para escrevê-la, Shakespeare, provavelmente, inspirou-se na História Dinamarquesa de Saxo Grammaticus e em Histórias Trágicas de Belleforest, nas quais figura a lenda de Hamlet.
Nesta famosa tragédia, Shakespeare conta que Cláudio, rei dinamarquês, casou com a viúva do seu irmão, poucas semanas depois de o ter assassinado para subir ao trono.
Hamlet, filho do defunto rei, ao regressar da universidade alemã, onde estivera a estudar, surpreende-se dolorosamente com o novo casamento da mãe. Pouco depois, aparece-lhe o espectro do pai, que lhe conta como foi assassinado por Cláudio.


Perturbado por esta revelação, Hamlet sente-se torturado entre o desejo de vingar o pai e o sentimento de impotência para castigar o tio.
Resolve fingir-se doido para os seus propósitos e num drama que faz representar por cómicos ambulantes na corte, recorda a Cláudio o crime cometido por este.
A rainha, obrigada por Cláudio, chama Hamlet aos seus aposentos. Nesse encontro, Hamlet descobre que, por detrás da cortina, se esconde alguém que o observa e escuta. Por isso decide continuar a fingir-se louco, pois está convencido que é o tio que o espia. Entretanto toma a decisão repentina de ferir com a espada o “espião” que se encontra entre os cortinados. Desafortunadamente quem o escutava era Polónio, pai da sua amada Ofélia.


Cláudio envia Hamlet para Inglaterra acompanhado de dois cortesãos que levavam consigo uma carta onde estava inscrita a ordem de assassínio de Hamlet. Subvertendo as coordenadas do destino, Hamlet apodera-se da missiva de Cláudio, descobre a conspiração e substitui a carta por outra, antes de fugir e regressar à Dinamarca.
Pouco antes do regresso de Hamlet, Ofélia (a quem a morte do pai deixara louca) afoga-se num rio. Laertes, irmão de Ofélia, ao saber do assassínio do pai e do suicídio da irmã, resolve vingar-se de Hamlet, a quem Cláudio denuncia como culpado.

O odioso rei propõe um combate entre os dois jovens e faz com que Laertes impregne a sua espada com um veneno violento e letal. Como é próprio de qualquer tragédia, o Destino resolve entrar em cena e durante um dos combates, Laertes e Hamlet trocam ocasionalmente de espada. O irmão de Ofélia morre devido ao veneno destinado ao opositor. Morre também a rainha envenenada por uma taça que Cláudia preparara para Hamlet e este trespassa o rei com a sua espada, pouco antes de ele morrer, em consequência de uma ferida causada pela arma envenenada de Laertes.

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