Entre a voragem dos golos, dos
títulos, dos campeonatos, das bolas e das botas de ouro, das namoradas e dos
filhos por encomenda ou feitos por engano, há algo que Ronaldo faz, com alguma
discrição, mas com enorme coração: filantropia e solidariedade. Nisso ele é
também um verdadeiro campeão, porque me pareceU sempre verdadeiro e inteiro.
Há dias, o insuspeito jornal
italiano Gazzetta dello Sport’ considerou
o capitão da seleção portuguesa o futebolista mais solidário do mundo. Talvez
seja um pouco exagero (como em muito do que gira à sua volta), mas é certo que o
jogador do Real Madrid é um homem sensível aos momentos de dor, não só daqueles
que lhe são próximos como de outros que mal conhece, mas que se conectam com
ele, de uma maneira ou de outra.
Alguns exemplos: doou mais de 100
mil euros ao Hospital onde a mãe fez tratamentos contra o cancro da mama;
ofereceu à Cruz Vermelha o prémio de 100 mil euros que recebeu recentemente da
UEFA; é dador de razão; é dador de medula óssea, doou a Bota de Ouro
conquistada em 2011 à Fundação do Real Madrid; auxiliou monetariamente várias
famílias da ilha da Madeira, de onde é natural, aquando das cheias de 2010 e
dos terríficos incêndios de 2016.
Há certamente mais casos que comprovam
a filantropia de Ronaldo. Vamos sabendo deles, mas não fruto de qualquer ação
de marketing concertado dos seus agentes, porque se percebe que a ajuda de
Ronaldo é feita com o coração, com sensibilidade e humildade.
É verdade que é fácil dar alguma
coisa quando se tem muitíssimo, mas o mundo do desporto, e em especial o do
futebol, está cheio de milionários, mas não abundam casos de generosidade como
o de Cristiano Ronaldo.
GAVB
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