O Museu de Guggenheim é já um dos
museus mais visitados em toda a Europa. A sua arquitetura moderna e arrojada é
uma das grandes responsáveis pela curiosidade e interesse de milhares de
turistas de todo o mundo.
O
que atraí é o polémico edifício que o americano Frank O. Gehry projetou para a
cidade de Bilbau.
Desde
a sua inauguração a 19 de outubro de 1997, legiões de estudantes de arquitetura
peregrinam até ao coração do País Basco para ver as superfícies curvas que
compõem a imagem de aparente caos do Museu de Guggenheim. A estrutura formada
por curvas complexas e torcidas era tão arrojada e de difícil execução que
muitos arquitetos e engenheiros chegaram a questionar a exequibilidade da
obra.
No
início dos anos oitenta do século XX, a administração do País Basco começou a
desenvolver um novo programa de reordenamento urbano de Bilbau. Já no início da
década de 90 do século XX, surgiu a ideia da Fundação Solomon R. Guggenheim se
associar à reforma urbana.
Frank
O. Gehry inspirou-se no perfil industrial de Bilbau e, distorcendo as formas
pré-definidas, desenhou um edifício em forma de nave espacial com 24 mil m2.
Visto do rio, o museu parece ter a forma dum barco, o que implicitamente é uma
homenagem a Bilbau enquanto cidade portuária. Exteriormente, o museu é coberto
por superfícies de titânio, curvadas em vários pontos, que fazem lembrar um
peixe. Mais uma vez o arquiteto Frank Gehry introduz um elemento orgânico nas
suas criações arquitetónicas. Interiormente, verificamos que o átrio central
tem a forma de uma flor cheia de curvas e atinge uma altura de 50 metros. Deste
átrio central partem passarelas para os três níveis de galerias.
A
arquitetura arrojada de Frank Gehry trouxe ao museu basco muita publicidade,
mas também muitas críticas. Umas das críticas que é feita ao museu de Guggenheim
é que é exteriormente de vanguarda, mas interiormente as suas salas de exposição
são muito parecidas com as de muitos museus europeus, ou seja, o vanguardismo
arquitetónico não é acompanhado pela inovação a nível museológico. Os críticos
apontam ainda o elevado custo da obra assim como da manutenção do museu,
referindo que ele não atrai tanto pelas obras que expõe mas sim pela
controversa arquitetura de que é moldado.
Apesar
de tudo, é possível admirar neste museu a exposição “Matter of Time”, composta
dum conjunto de esculturas em aço de Richard Serra, entre outros trabalhos de
artistas do século XX.
De
todo o modo, o edifício vale a visita ao coração do País Basco. O Museu é ele
próprio uma obra de arte. Moderna, ousada, vanguardista e muito bela. Nisso
até os críticos concordam!
A VISTA ESPETACULAR, DO MUSEU GUGGENHEIM EM BILBAO JÁ NÃO SURPREENDE NINGUÉM. MAS, O EDIFÍCIO VALE A VISITA!!! O MUSEU, É UMA OBRA DE ARTE, MODERNA, OUSADA, E BELÍSSIMA!!! GOSTEI MUITO.
ResponderEliminarPARABÉNS GABRIEL!