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sexta-feira, 27 de junho de 2014

MUSEU DE GUGGENHEIM

O Museu de Guggenheim é já um dos museus mais visitados em toda a Europa. A sua arquitetura moderna e arrojada é uma das grandes responsáveis pela curiosidade e interesse de milhares de turistas de todo o mundo.
           O que atraí é o polémico edifício que o americano Frank O. Gehry projetou para a cidade de Bilbau.
          Desde a sua inauguração a 19 de outubro de 1997, legiões de estudantes de arquitetura peregrinam até ao coração do País Basco para ver as superfícies curvas que compõem a imagem de aparente caos do Museu de Guggenheim. A estrutura formada por curvas complexas e torcidas era tão arrojada e de difícil execução que muitos arquitetos e engenheiros chegaram a questionar a exequibilidade da obra.
         No início dos anos oitenta do século XX, a administração do País Basco começou a desenvolver um novo programa de reordenamento urbano de Bilbau. Já no início da década de 90 do século XX, surgiu a ideia da Fundação Solomon R. Guggenheim se associar à reforma urbana.
         Frank O. Gehry inspirou-se no perfil industrial de Bilbau e, distorcendo as formas pré-definidas, desenhou um edifício em forma de nave espacial com 24 mil m2. Visto do rio, o museu parece ter a forma dum barco, o que implicitamente é uma homenagem a Bilbau enquanto cidade portuária. Exteriormente, o museu é coberto por superfícies de titânio, curvadas em vários pontos, que fazem lembrar um peixe. Mais uma vez o arquiteto Frank Gehry introduz um elemento orgânico nas suas criações arquitetónicas. Interiormente, verificamos que o átrio central tem a forma de uma flor cheia de curvas e atinge uma altura de 50 metros. Deste átrio central partem passarelas para os três níveis de galerias.  


     A arquitetura arrojada de Frank Gehry trouxe ao museu basco muita publicidade, mas também muitas críticas. Umas das críticas que é feita ao museu de Guggenheim é que é exteriormente de vanguarda, mas interiormente as suas salas de exposição são muito parecidas com as de muitos museus europeus, ou seja, o vanguardismo arquitetónico não é acompanhado pela inovação a nível museológico. Os críticos apontam ainda o elevado custo da obra assim como da manutenção do museu, referindo que ele não atrai tanto pelas obras que expõe mas sim pela controversa arquitetura de que é moldado.
     Apesar de tudo, é possível admirar neste museu a exposição “Matter of Time”, composta dum conjunto de esculturas em aço de Richard Serra, entre outros trabalhos de artistas do século XX.
     De todo o modo, o edifício vale a visita ao coração do País Basco. O Museu é ele próprio uma obra de arte. Moderna, ousada, vanguardista e muito bela. Nisso até os críticos concordam!

Gabriel Vilas Boas 

1 comentário:

  1. A VISTA ESPETACULAR, DO MUSEU GUGGENHEIM EM BILBAO JÁ NÃO SURPREENDE NINGUÉM. MAS, O EDIFÍCIO VALE A VISITA!!! O MUSEU, É UMA OBRA DE ARTE, MODERNA, OUSADA, E BELÍSSIMA!!! GOSTEI MUITO.
    PARABÉNS GABRIEL!

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