Em 14 maio de 1948, David Ben-Gurion, o chefe-executivo da Organização Sionista Mundial e presidente da Agência Judaica para a Palestina, declarou o estabelecimento de um Estado Judeu em Eretz Israel, a ser conhecido como o Estado de Israel, uma entidade independente do controle britânico.
As nações árabes vizinhas invadiram o recém-criado país no dia seguinte, em apoio aos árabes palestinos.
Os Judeus tinham finalmente a sua terra prometida, mas não alcançavam a paz. Vivem há sessenta e seis anos em estado de pré-guerra e em alerta permanente.
Depois do holocausto, durante a segunda guerra mundial, seguiram-se anos sem fim de guerrilha, com os povos árabes em seu redor.
Não sei se são um povo maldito ou um povo escolhido, mas são, sobretudo, um povo sofredor. É impossível não pensar em todas as provações que este povo passou ao longo da sua história e como as superou. Isso fortaleceu-os e tornou-os mais unidos. Essa união foi construída muito em torno da religião, que lhes justifica os atos e os guia espiritualmente.
A religião e a sua especial aptidão para os negócios,
onde ganharam sempre muito dinheiro, fizeram deles um povo muito odiado em
quase todo o mundo. Mas também muito requisitado, pois a ambição humana é, na
maioria das vezes, superior aos ódios.
Por todo o lado onde passaram atraíram riqueza,
fazendo crescer reinos e estados, mas sobretudo aumentando o seu poder de
influência. Esse poder foi sempre usado tanto em proveito próprio como coletivo.
Usaram-no muitas vezes para se “manterem vivos”, ou seja, para comprar a sua
liberdade, para sobreviver, para influenciar as decisões dos países e governos mais
poderosos, para impor os seus costumes e a aceitação do judaísmo.
Muito unidos, muito religiosos, muito materialistas, reúnem
por vezes qualidades ímpares de determinação coletiva de que poucos povos se podem
gabar.
Há sessenta e seis anos, conseguiram finalmente ter a
sua terra. No entanto, ela é mantida à base dum sistema de segurança quase
impenetrável, dum exército sempre em alerta, duma população em constante
sobressalto, de serviços secretos de topo.
O povo israelita já é parente do medo e da guerra.
Gerações cresceram no ódio como se isso fosse uma marca de sangue.
Os judeus são um povo que parece ter alcançado quase
tudo o que quis, excepto a PAZ. Não porque esta lhes esteja vedada por decreto
divino, mas porque realmente nunca a desejaram tanto como tudo o resto que acabaram
por alcançar.
A paz atinge-se sabendo ceder. Os israelitas devem
perceber que é impossível querer ser-se reconhecido sem ser-se capaz de reconhecer
os outros.
Nenhum
povo pode clamar vitória quando isso significa a tentativa de aniquilação
doutro povo à sua autodeterminação, ao seu “bocado” de território.
Acho
que os judeus são um povo quase feliz, quase poderoso, quase único. Falta-lhes
eliminar uma palavra do seu dicionário – ódio – e acrescentar outra: PAZ, para
se tornarem num povo perfeito.
Gabriel
Vilas Boas
Os israelitas estão fartos de ceder, mas a paz não a conseguirão, porque de ignorantes não têm nada e não se deixam levar por " gente" horrenda e odiosa.
ResponderEliminarAs pessoas esquecem-se dos ataques terroristas que os israelitas sofreram, sofrem e sofrerão?!...
Queriam que eles ficassem quietos, perante tanta maldade. Isso, com eles nunca acontecerá, podem crer.
O mal é a inveja e o ódio que essa " raça" sente por eles!...
O povo israelita é na realidade um povo trabalhador, é influente, é amigo, bom, mas não lhes peçam que fechem os olhos ou fiquem quietos, perante tanta maldade, por parte de um povo que sempre os odiará. Quem não quer a paz, são eles- os Árabes.
ResponderEliminarÉ triste que em pleno século XXI ainda haja quem pense e escreva como o Sr.Gabriel Vilas Boas. Claro que parece que vivemos num país livre e democrático, mas julgava eu que a educação e a formação correta e imparcial era um dado mais ou menos adquirido! Não somos um povo especial, único ou o melhor, somos como todos os outros. E como todos os outros povos queremos aquilo que falta principalmente aos árabes e palestinianos em especial ( concretamente a certos grupos verdadeiramente terroristas na forma de ser e agir - porque gente boa e má há em todos os lugares),que nos respeitem, nos deixem em paz. Infelizmente, é exatamente a avareza e a hipocrisia política de muitos povos, que os levam ou a atacar ou a não ligar às atrocidades que nos infligem constantemente! Se nos defendemos? Claro, somos de carne, osso e com sentimentos! Parem de nos atacar (das mais variadas formas . com ditados maldosos, ataques terroristas, ignorando, ou melhor dizendo que nós inventamos o holocausto...), que nós só queremos estar em paz numa terra que por sinal e para que conste, é realmente nossa e do nosso povo! Pela paz, pelo respeito, pela verdade e pela cooperação entre nós e todos os povos do mundo!
ResponderEliminarQuem deve acrescentar Paz no dicionário são os MOUROS ( se é que sabem o que significa um dicionário....).
ResponderEliminarO povo Judeu não é um povo quase poderoso, quase único. É um povo PODEROSO e ÚNICO, sem dúvida alguma. Eliminar a palavra ódio será um pouco difícil, para eles, rodeados e atacados, sistematicamente, por essa "raça odiosa"- Árabes.
A aprovação está demorada!...
ResponderEliminar...este senhor deu o exemplo da razão de ser e existir um estado Judaico, aliás, Israel é o único estado judaico no planeta, comparando com outros estados religiosos mas com direitos humanos dúbios e umas quantas dúbias liberdades de crenças e raças. Claro que este senhor não conhece ou então faz de conta. E porquê? ...porque é mais fácil atacar um povo que vive em democracia e aceita as outras crenças e raças de igual direito, do que olhar de frente as realidades de outras sociedades que espoliam esses direitos em nome de algo !?!? …só quem visitou e conhece bem a realidade de Israel saberá que este post tem muito de ódio, muito mais de inveja, e pouca clarividência da razão. Mas o mais grave do post deste senhor nem é tanto o ódio, é mesmo a ignorância elevada `à raiz quadrada da inveja’ que torna realidade o anti-semitismo que continua latente no velho continente Europeu habituado às pequenas quezílias que terminaram sempre em grandes guerras mundiais. Um conselho: …antes de deitar esporas pela boca fora, estude um pouco mais de HISTÓRIA e tenha mais humanismo nas palavras, porque muitos dos problemas entre o povo Israelita e o povo Palestiniano são as interferências externas daqueles que a inveja “cega” a razão dos factos. …pois …isso cansa e não resulta!
ResponderEliminarTalvez para o povo israelita encontrar a PAZ seja um esforço muito grande depois de tudo, mas esse povo já mostrou ser muito forte. E talvez, esse seja o esforço necessário para um novo começo mais seguro e feliz.
ResponderEliminarHipocrisia a nivel mundial.
ResponderEliminarInvasores, terroristas...
Nada pode justificar o holocausto, mas nada lhes dá o direito de tentarem aniquilar um povo, porque tentaram fazer o mesmo com eles...
https://www.esquerda.net/sites/default/files/styles/480y/public/israel-palestina-mapa1_0.jpg?itok=wOayMEFf
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ResponderEliminarIpocrisia a nível mundial.
ResponderEliminarNada poderá justificar o holocausto, mas nada lhes dá o direito de tentarem aniquilar um povo porque lhes tentaram fazer o mesmo.
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