Ontem
completaram-se 516 anos que Vasco da Gama chegou à Índia. A chegada à Índia é,
talvez, o momento mais glorioso dos Descobrimentos portugueses e um dos maiores
da nossa História coletiva. O navegador e descobridor nascido em Sines (1468 ou 1469)
personaliza esse momento único da nossa História.
A
chegada à Índia em 1498 foi o grande desígnio nacional do século XV. Por ele, o
reino investiu recursos materiais e humanos, lutou e inovou, foi audaz e corajoso.
A chegada à Índia foi o ponto culminante de um século de esforços coletivos, de
visão e estratégia política, económica e social. Vasco da Gama foi o eleito
para concretizar esse objetivo e conseguiu-o de forma plena. Por isso, hoje é
recordado, muito justamente, com um dos símbolos maiores da nossa História.
Talvez merecesse que os portugueses o prestigiassem mais, mas isso é um mal de
que até Camões se pode queixar.
Vasco da Gama ficará para sempre na História como o navegador que comandava a armada portuguesa que alcançou um dos maiores feitos dos Descobrimentos Marítimos Portugueses: no ano em que completava trinta anos, e após inúmeras peripécias, alcançou Calecut, numa viagem que ligou por mar a Europa e a Ásia, feito que, na época, muitos duvidaram que fosse conseguir.
A descoberta do caminho marítimo para a Índia permitiu construir um império, ainda que baseado no domínio de rotas e centros de comércio.
A viagem que permitiu unir por mar a Europa à Ásia, surge como corolário de diversas viagens de exploração à Costa Africana, muitas das quais contaram com a participação de Vasco da Gama.
A armada saiu de Lisboa a 8 de julho de1497, a 3 de agosto aportou
a Cabo Verde, seguindo-se depois um dos momentos mais complicados da viagem,
quando os portugueses foram obrigados a navegar noventa dias sem ver terra. A 8
de novembro a armada fundeou na ilha de Santa Helena, e a 18 desse mês dobrou o
Cabo da Boa Esperança, entrando no Oceano Índico.
Na Costa Oriental de África, a armada fez escala em Moçambique e em Melinde, onde foi contratado um piloto que a orientou até Calecut, local alcançado em maio de 1498.
A viagem de regresso foi atribulada, o irmão de Vasco da Gama, Paulo da Gama, morreu ao chegar à Ilha Terceira, nos Açores, e a nau S. Rafael teve de ser abandonada e queimada. O próprio Vasco da Gama só chegaria a Lisboa alguns dias depois da nau Bérrio, a primeira da armada a atracar no rio Tejo. O feito valeu a Vasco da Gama o título de Conde da Vidigueira.
Em 1524, foi mesmo eleito Vice-Rei da Índia, onde morreu pouco tempo depois de ter chegado. Seria a sua última viagem.
Vasco da Gama ficará para sempre na História como o navegador que comandava a armada portuguesa que alcançou um dos maiores feitos dos Descobrimentos Marítimos Portugueses: no ano em que completava trinta anos, e após inúmeras peripécias, alcançou Calecut, numa viagem que ligou por mar a Europa e a Ásia, feito que, na época, muitos duvidaram que fosse conseguir.
A descoberta do caminho marítimo para a Índia permitiu construir um império, ainda que baseado no domínio de rotas e centros de comércio.
A viagem que permitiu unir por mar a Europa à Ásia, surge como corolário de diversas viagens de exploração à Costa Africana, muitas das quais contaram com a participação de Vasco da Gama.
A armada saiu de Lisboa a 8 de julho de
Na Costa Oriental de África, a armada fez escala em Moçambique e em Melinde, onde foi contratado um piloto que a orientou até Calecut, local alcançado em maio de 1498.
A viagem de regresso foi atribulada, o irmão de Vasco da Gama, Paulo da Gama, morreu ao chegar à Ilha Terceira, nos Açores, e a nau S. Rafael teve de ser abandonada e queimada. O próprio Vasco da Gama só chegaria a Lisboa alguns dias depois da nau Bérrio, a primeira da armada a atracar no rio Tejo. O feito valeu a Vasco da Gama o título de Conde da Vidigueira.
Em 1524, foi mesmo eleito Vice-Rei da Índia, onde morreu pouco tempo depois de ter chegado. Seria a sua última viagem.
Gabriel Vilas Boas
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