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sábado, 31 de maio de 2014

GRACE KELLY


        Quando casou o com o príncipe Rainier do Mónaco, Grace Kelly parecia ter concluído um dos muitos contos de fadas do cinema. Ela que foi uma das maiores personificações da máquina de sonho de Hollywood.
         Entre as muitas rainhas coroadas de Hollywood, Grace foi a única princesa verdadeira. Sentou-se no trono do principado do Mónaco em 1956, depois de ter casado com o príncipe Rainier, que conhecera na Riviera, durante as filmagens de "Ladrão de Casaca" de Alfred Hitchcock, em que contracenava com Cary Grant.
      Nessa altura, Grace já tinha ganho um Óscar de melhor atriz, o único da sua carreira, pela interpretação no filme "Para Sempre" (The Country Girl, 1954), de George Seaton.
    Embora inesperada, a estatueta era a compensação por uma carreira curta mas fulgurante, iniciada havia catorze anos com um papel secundário em 14 Horas de Henry Hathaway.
      Grace foi a mulher maltratada por Cary Grant no memorável western “O comboio apitou três vezes” de Stanley Kramer. Foi também convidada por John Ford a viajar até África, onde assumiu o terceiro vértice dum triângulo amoroso completado por Ava Gardner e Clark Gable em "Mogambo" (1953).
      Mas foi com Hitchcock que a atriz mais se notabilizou. Ficou célebre a cena em que mata à tesourada o assassino profissional que o marido (Ray Milland) contratara para a liquidar, em "Chamada para a Morte" (1954).


             Ainda com o mestre do suspense, Grace Kelly entrou em "Janela Indiscreta" (1954), no papel de uma mulher tão bela como remota e enganadora.
               Nesta altura, Grace tinha atingido o ponto alto da sua carreira, que ela iniciara a conselho dum tio argumentista. Começou por fazer publicidade para televisão e depois foi modelo para pagar o curso de representação.
            Bing Crosby e Frank Sinatra contracenaram com a princesa em "Alta Sociedade" (1956), remake musical da famosa comédia de George Cukor, "Casamento Escandaloso" (1940).
            Grace Kelly terminou a carreira em 1956, no filme "O Cisne", para se dedicar exclusivamente ao príncipe Rainier, à família e ao principado.
 Morreu em 14 de setembro de 1982, na sequência de um desastre de automóvel. Tinha 53 anos.
 Há poucas semanas estreou no festival de Cannes, em França, o filme “Grace do Mónaco”, realizado por Olivier Dahan, com Nicole Kidman no papel de Grace Kelly. O filme esteve envolto em polémica, pois os filhos de Grace Kelly declararam que o filme não retrata com fidelidade a vida da mãe e pediram que o argumento fosse reescrito, mas tal não sucedeu, instalando-se um evidente mal-estar entre o principado do Mónaco e o realizador. Infelizmente, este filme não tem qualidade suficiente para fazer jus ao brilho com que Grace Kelly viveu.  
Gabriel Vilas Boas





1 comentário:

  1. Excelente!!! Grace Kelly! Diva eterna do Cinema, viveu um verdadeiro conto de fadas. Apesar da vida de Princesa, no Mónaco a atriz não era feliz, sentia falta da vida nos Estados Unidos. Rainier, marido ciumento determinou que os seus filmes fossem banidos do principado. O conto de fadas terminou. Muitos boatos cercaram a morte trágica da Princesa! Gostei do vídeo. Parabéns Gabriel!

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