Orson Welles dizia que “o cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho.” É essa capacidade de fazer sonhar que o cinema transporta há mais de um século que o torna irresistível. Fantasia, seduz, cria magia.
Recentemente, quando as minhas filhas me levaram a ver “Ao encontro de Mr. Banks” deparei-me com a personagem do Walt Disney. Um dos maiores ícones da História do Cinema. O homem que nasceu em Chicago no início do século XX nasceu para fazer as pessoas felizes através do cinema. Produtor cinematográfico, cineasta, diretor, empresário, roteirista, animador… Disney foi de tudo um pouco. Mas foi sobretudo o criador do rato Mickey e do Pato Donald. Devem existir poucas pessoas apreciadoras de cinema que não tenham visto um filme de Walt Disney.
Walt é “apenas” o homem mais laureado de Hollywood: 22 óscares (e ainda mais quatro honorários), 59 nomeações fazem das suas criações um legado maravilhoso que impressiona, diverte e prende a atenção de milhões e milhões de pessoas em todo o mundo há mais de oitenta anos.
Quando ganhou o seu primeiro óscar (um honorário, em 1931, pela criação do Rato Mickey) poucos imaginariam os êxitos que estavam para chegar. Mas um ano depois a curta-metragem “Os Três Porquinhos” confirmava que estávamos perante um talento ímpar. De 1934 a 1939, Disney arrebatou, sem discussão, o óscar na categoria de curta-metragem de animação (aquela onde o seu talento mais brilhou). O ano de 1938, marca um salto na sua carreira. Disney estreia-se na longa-metragem de animação com o êxito “Branca de Neve e os Sete Anões”. O êxito de Disney parecia um relógio suíço e já não espantava ninguém. A década de 40 lança na ribalta “Pinocchio”, “Fantasia”, “Dumbo”, “Bambi.” Os anos 50 revelam “Cinderella”, “Alice no País das Maravilhas”, “Peter Pan”. Outros êxitos se seguiriam.
Mais que animador, Disney era um excelente argumentista e um notável humorista. Os seus filmes divertiam, moralizavam, contavam histórias cativantes que prendiam pequenos e crescidos. A magia das suas películas não se perdeu com o tempo e hoje, como sempre, os filmes da Disney são dos mais vistos e adorados pelas crianças.
Disney não se ficou pelos filmes. Criou o parque temático para crianças da Disneyland, em Arnheim, perto de Los Angeles, Califórnia (EUA), proporcionou a existência de vários canais de televisão e levou os seus heróis para os livros e para a banda desenhada.
Os seus bonecos deixaram de ser propriedade sua. São um pouco de todos nós, na medida em que fazem parte do nosso imaginário infantil. Através deles, Disney distribuiu porções enormes de sonho, magia e felicidade um pouco por todo o mundo.
Charles Chaplin dizia que “num filme não importa a realidade mas o que dela possa extrair a imaginação.” E através da imaginação de Walt Disney a realidade foi uma coisa muito bela durante muito tempo.
Grande parte da magia e fascínio que o cinema exerce sobre o ser humano a Walt Disney se deve.
Gabriel Vilas Boas
Os seus "bonecos" acompanharam muitos dos dias da minha infância! E depois da infância da Joana. Que beleza!!!
ResponderEliminarE não tinhas nenhum boneco preferido?
EliminarFazem parte do imaginário infantil... como eu, muitas crianças passaram horas a ver estes bonecos maravilhosos!!!
ResponderEliminarPassaram e ainda passam, Ana. O maravilhoso deste bonecos é que ultrapassam o seu tempo. E ainda bem.
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