Segundo dados do INE, os portugueses gastaram quatro mil milhões de euros com a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos.
Quatro mil milhões são dez vezes 400 milhões de euros (os tais que custavam a reposição de todos os professores no seu devido escalão da carreira docente) e nesse altura, Mário Centeno não nos perguntou nada nem disse que a decisão de aplicar todos esse dinheiro do Orçamento de Estado foi a pensar em todos os portugueses. https://eco.pt/2018/03/26/recapitalizacao-da-cgd-vai-mesmo-toda-ao-defice-de-2017/
Centeno foi tapar os enormes buracos que o anterior governo socialista permitiu na Caixa Geral de Depósitos, fruto de má gestão e suspeitos de casos de corrupção.
Canteno arriscou 2% do PIB para tapar os desmandos de Armando Vara e José Sócrates. Usou o dinheiro que falta para pagar salários justos aos funcionários públicos.
Centeno diz que não vai pôr a perder o que conquistou, mas ele não conquistou nada, ele limitou-se a usar o dinheiro de quem trabalha para pagar os colossais desvios no banco público.
O homem que andou a suplicar a António Domingues que ficasse a administrar a CGD prometendo-lhe algo ilegal e imoral, acha-se a Ronaldo das Finanças, mas o única coisa que faz é cativações chocantes como a da verba destinada à ala pediátrica do Hospital de São João.
Centeno devia perceber que Portugal não é uma folha de excel, mas o cargo no Eurogroup subiu-lhe à cabeça como sobe o poder a gente que não está preparada para ele nem o sabe usar. Mais ano menos ano, acontecer-lhe-á como ao balão que a criança larga distraída.
António Costa sabe que o país não é uma folha de excel, mas ainda não aprendeu um dos pensamento mais certeiros de Abraham Lincoln "Pode-se enganar todos por alguns tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos durante todo o tempo."
GAVB
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