O presidente angolano coloca bem o problema: África precisa
que os seus queiram ficar em casa e a Europa deve ajudar.
No entanto, João Lourenço está a ser demasiado naif se pensa que a Europa o fará pensando em África ou de uma maneira desinteressada.
No entanto, João Lourenço está a ser demasiado naif se pensa que a Europa o fará pensando em África ou de uma maneira desinteressada.
Na melhor das hipóteses Europa despejará umas migalhas em forma de
euros, nos corruptos governos africanos, para suster os desesperados africanos dentro das suas fronteiras.
Se João Lourenço quer um novo plano Marshall, então ele não percebe nada do que se está a passar no velho continente há mais de três décadas. A Europa está dominada pelo egoísmo, onde cada um fará o menos possível para viver melhor, ainda que isso pressuponha aprofundar as desigualdades.
Se João Lourenço quer um novo plano Marshall, então ele não percebe nada do que se está a passar no velho continente há mais de três décadas. A Europa está dominada pelo egoísmo, onde cada um fará o menos possível para viver melhor, ainda que isso pressuponha aprofundar as desigualdades.
Talvez João Lourenço não se tenha apercebido, mas são os
medíocres e os tecnocratas que governam a Europa. Já não há grandes líderes, estadistas,
gente com uma visão ética da política. É verdade que África podia ser um grande
negócio para a Europa, mas não para «esta» Europa, nem para «esta» América.
Daria muito trabalho e pouco lucro.
África vai ter de aprender sozinha, construir-se, rejeitando
este modelo neoliberal em que a Europa chafurdou.
A solução para reter as desesperadas populações africanas em seus territórios está nos próprios governos africanos.
Parem com a corrupção, parem com os luxos parolos; invistam os recursos em Educação e Saúde.
Construam hospitais, escolas, saneamento básico; distribuam comida e medicamentos pelos campos de refugiados. No entanto, antes de tudo, têm de parar com qualquer conflito e expulsem os europeus que vos vendem armas.
A solução para reter as desesperadas populações africanas em seus territórios está nos próprios governos africanos.
Parem com a corrupção, parem com os luxos parolos; invistam os recursos em Educação e Saúde.
Construam hospitais, escolas, saneamento básico; distribuam comida e medicamentos pelos campos de refugiados. No entanto, antes de tudo, têm de parar com qualquer conflito e expulsem os europeus que vos vendem armas.
Na verdade, não contem com os europeus. Eles não são de
confiar. A solução para reter a população em África passa pelos governos
africanos respeitarem o seu povo, investindo os seus recursos financeiros naquilo
que é essencial e reprodutivo.
Isto não quer dizer que devam hostilizar os europeus, mas
apenas ter a consciência que o trabalho mais importante será sempre vosso.
A internet abriu o mundo aos massacrados povos africanos e
eles desejam ardentemente atravessar o mar Mediterrâneo, no entanto, essa mesma
internet pode ser uma arma poderosa para alavancar a transformação de África.
GAVB
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