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segunda-feira, 19 de março de 2018

AMOR É A COMBINAÇÃO PERFEITA DE SENTIMENTO, VONTADE E INTELIGÊNCIA



O renomado psiquiatra espanhol Enrique Rojas costuma afirmar que o “o grande erro do século XX foi acharmos que o amor era só um sentimento, que vai e vem, quando na realidade é um ato de vontade e inteligência”. De facto tendemos a negligenciar o papel da inteligência na construção da nossa felicidade.

É verdade que o amor não se aprende nos livros, nem há uma fórmula científica que o tenha capturado, mas quase todas as histórias de falhanços amorosos têm uma explicação bem racional.


A vontade e a inteligência têm um papel fundamental na oxigenação do sentimento amoroso. A maneira como gerimos conflitos ou como encaramos os inevitáveis problemas que as diferenças de personalidade trazem é um exercício de inteligência.
Muitos casais queixam-se da monotonia em que as suas relações caíram, achando que a culpado foi o enfraquecimento do sentimento, quando o problema esteve na ausência de vontade. É a inteligência que estimula a vontade, permitindo que os sentimentos ganhem as tonalidades de um arco-íris.
É óbvio que o sentimento pode desaparecer, invalidando todas as tentativas inteligentes que a nossa vontade possa ter, mas essa é uma resposta normalmente preguiçosa de quem faz pouco esforço.

Ter metas e objetivos a nível afetivo é um bom princípio para quem não gosta de deixar o seu futuro emocional nas mãos do acaso. 
Por exemplo, resolver um problema com o companheiro é uma meta tangível. Aprender a perdoar, não transformar problemas em drama ou deixar-se de constantes queixas e remoques podem constituir objetivos de um dos membros do casal ou até dos dois.
Trazer a inteligência para o mundo dos afetos não é mecanizar o coração nem racionalizar sentimentos, mas antes rentabilizá-los, otimizá-los e transformá-los em algo mais sólido e duradoiro.
GAVB

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