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sábado, 16 de setembro de 2017

O MINISTRO DA EDUCAÇÃO ESTÁ A PRECISAR DE UMA PERMUTA


Inábil, sonso, injusto… não sei que adjetivo escolher para caracterizar o Ministro da Educação. Nos últimos meses, só temos somado desilusões com as ações e as atitudes de Tiago Brandão Rodrigues. A maneira como geriu a colocação dos professores efetivos, em especial aqueles que tentaram, em vão, a mobilidade interna, revela bem quão impreparado é o jovem ministro de António Costa.

O ministro e o primeiro-ministro perceberam claramente que meteram o pé na poça na questão da colocação de professores do quadro de zona de pedagógica, ao não fazerem sair todos os horários a que estes professores podiam concorrer, ao mesmo tempo, criando gritantes injustiças entre professores. Tal como aconteceu na questão dos alunos que acederam ao exame de Português antes dos outros, o ministro não sabia o que fazer para sanar o erro e por isso achou que se deixasse passar o tempo o problema resolvia-se. E resolveu-se... com prejuízo para milhares de professores! Que terá prometido António Costa no fim-de semana passado aos professores em Matosinhos? Que ia dar uma palavrinha a Tiago Brandão Rodrigues? Ele obviamente não sabia descalçar a bota e saiu-se com duas tiradas absurdas e quase a raiaram o insulto. 

Sugerir aos professores, que se sentem injustiçados, que sempre podem fazer uma permuta é “gozar” com eles. Então os professores que ficaram longe vão pedir permuta aos colegas que ficaram com o seu lugar e agora estão satisfeitinhos da vida? Imagine Tiago Brandão Rodrigues que amanhã, por qualquer lapso informático ou decisão desvairada do primeiro-ministro, é colocado como diretor regional de educação em Beja. Como solução para recuperar o seu posto, o líder do governo dá-lhe como hipótese uma permuta com qualquer ministro, desde que este queira, ou então sempre pode esperar um ano e fazer novas provas para Secretário de Estado ou Ministro do Ambiente.
Tiago Brandão Rodrigues já deu provas suficientes que não tem qualidades suficientes para o cargo. E nem se pode queixar de má imprensa ou ataque cerrado dos partidos da oposição.

GAVB 

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