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domingo, 17 de setembro de 2017

OS TERRAMOTOS TAMBÉM SE APRENDEM

Há dez dias, o México voltou a ser sacudido por um sismo violentíssimo – 8,2 na escala de Richter. O normal seria estarmos ainda hoje a contabilizar as vítimas mortais, provavelmente na casa dos milhares ou dezenas de milhares, dada a densidade populacional do México e a violência do terramoto.
No entanto, as vítimas não chegaram à centena, ou seja, mil vezes menos do que aconteceu há três décadas (1985), quando um abalo semelhante provocou a morte de mais de cem mil pessoas.


Isto prova bem que os mexicanos aprenderam como agir em caso de terramoto. Normas de construção antissísmicas rígidas e cumpridas; uma população educada e instruída, que sabe o que fazer em caso de catástrofe e avisos sonoros eficazes, por parte das autoridades, alertando a população para a forte possibilidade de sismo, ditaram milhares de vidas salvas.
Quando todos fazem o seu papel, o azar tem menos hipóteses e nem é preciso ser japonês ou do norte da Europa, para saber como se faz. Os latinos também sabem ser assertivos!

GAVB

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