Há dez dias, o México voltou a ser sacudido por um sismo
violentíssimo – 8,2 na escala de Richter. O normal seria estarmos ainda hoje a
contabilizar as vítimas mortais, provavelmente na casa dos milhares ou dezenas
de milhares, dada a densidade populacional do México e a violência do
terramoto.
No entanto, as vítimas não chegaram à centena, ou seja, mil
vezes menos do que aconteceu há três décadas (1985), quando um abalo semelhante
provocou a morte de mais de cem mil pessoas.
Isto prova bem que os mexicanos aprenderam como agir em caso
de terramoto. Normas de construção antissísmicas rígidas e cumpridas; uma
população educada e instruída, que sabe o que fazer em caso de catástrofe e
avisos sonoros eficazes, por parte das autoridades, alertando a população para
a forte possibilidade de sismo, ditaram milhares de vidas salvas.
Quando todos fazem o seu papel, o azar tem menos hipóteses
e nem é preciso ser japonês ou do norte da Europa, para saber como se faz. Os
latinos também sabem ser assertivos!
GAVB
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