Quando uma mulher vai a um shopping, acompanhada pelo marido ou
namorado, debate-se com dois desafios cuja resolução não é certa: encontrar a
mala, o vestido ou os sapatos e entreter o companheiro durante três ou quatro
horas.
Ao final de meia hora, ele já não tem nada que fazer e
começa aborrecer-se a uma velocidade galopante enquanto ela ainda só viu uma
loja e está muito longe de tomar uma decisão.
Pensando nos problemas de ambos e
no «clima» entre casal depois de uma ida ao shopping, os chineses começam a dar
os primeiros passos no babysitting para maridos/namorados.
Em Xangai, o Centro
Comercial Harbor criou uma espécie de cabine onde as mulheres enfiam os seus
maridos e os deixam entretidos em frente a um computador e uma consola com
jogos dos anos 90. A experiência tem recolhido reações mistas entre a classe
masculina e opiniões muito favoráveis entre as mulheres.
O babysitting para maridos (claro que é preciso arranjar
outro nome) é um conceito com muitos maridos para andar, pois ainda há muito homem que
comete a loucura de acompanhar a esposa ou a namorada ao shopping. É
aborrecimento pela certa, mas há aqueles que nunca aprendem ou não conseguem
antecipar uma atividade alternativa e prazerosa que lhes ocupe quatro horas de
uma tarde ou serão.
Para quem é apanhado desprevenido o babysitting para
maridos é uma solução a considerar, no entanto é necessário fazer upgrade a
este insípido modelo chinês.
Além do conforto de bons sofás, era necessário que
os chineses (e não só…) estivessem abertos às sugestões dos seus futuros
clientes, mantivessem sempre um bar aberto de insuspeita qualidade,
disponibilizassem canais de televisão temáticos e personalizados e mantivessem
uma estrita política de discrição e reserva sobre as atividades realizadas. Se
a mulher quer deixar o seu marido no babysitting que o deixe, mas depois não o
massacre com perguntas pormenorizadas sobre o que ficou ele lá a fazer.
O Babysitting Para Maridos ainda gatinha e talvez nem seja
lá muito necessário para a maior parte dos homens, mas se alguém decidir implementar
a ideia em Portugal, convém ouvir os potenciais clientes e só depois avançar. É
que computadores e consolas de jogos é manifestamente pouco e pobrezinho…
GAVB
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