Visitar o estádio do Real Madrid, o
mítico Santiago Bernabéu, é o sonho de muitos jovens e nem é preciso que gostem
lá muito de futebol. É lá que joga Ronaldo, Bale ou Modric; foi lá que jogou Figo, Raul ou Hugo Sanches, para já não falar em Casillas ou do «deus» madrileno
Alfredo Di Stefano.
Depois de uma panorâmica geral das
bancadas, o visitante vai-se aproximando do relvado ao mesmo tempo que analisa com um olhar de bisturi as entranhas do maior clube do mundo.
O museu do Real é bonito, mas não é nada de extraordinário. Sobressaem, obviamente, as onze taças de Campeão Europeu e fotos e vídeos dos momentos mais altos da riquíssima história do clube.
É neste percurso pelo museu dos «blancos»
que o visitante vai percebendo a monstruosa máquina de marketing em que o Real
Madrid se tornou.
As informações sonoras, que podemos ouvir, são em inglês; todas as fotos são permitidas e até incentivadas. Podemos descer até ao relvado, sentar no banco dos suplentes, entrar nos balneários personalizados dos crackes do Real e até simular que somos o Zidane, o Ronaldo ou Florentino Perez e falar para a imprensa.
As informações sonoras, que podemos ouvir, são em inglês; todas as fotos são permitidas e até incentivadas. Podemos descer até ao relvado, sentar no banco dos suplentes, entrar nos balneários personalizados dos crackes do Real e até simular que somos o Zidane, o Ronaldo ou Florentino Perez e falar para a imprensa.
O preço de tanta simpatia não está
apenas no bilhete de visita ao estádio, mas nas últimas salas onde temos de
passar: a maravilhosa megastore do clube, onde se vendem todo o tipo de produtos
oficiais do Real Madrid, a preços nada convidativos.
Finalmente, o jovem começa a perceber de
onde vem o dinheiro que paga os salários astronómicos dos jogadores de futebol
e nota a desproporção entre o valor real de um determinado produto/artigo e o
seu valor comercial.
Com os jogadores de futebol acontece algo de semelhante, mas o marketing dos clubes é um fabulosa máquina de fabricar sonhos e ilusões que nos faz crer até ao limite que não somos nós a pagar a conta. Mas somos…
Com os jogadores de futebol acontece algo de semelhante, mas o marketing dos clubes é um fabulosa máquina de fabricar sonhos e ilusões que nos faz crer até ao limite que não somos nós a pagar a conta. Mas somos…
GAVB
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