Obviamente que o amor
começa eterno, apesar de ninguém durar para sempre.
Sem dúvida que não há
nada mais importante que o Amor, embora as reuniões de trabalho sejam inadiáveis, os
compromissos com os amigos sagrados e as responsabilidades ponderosas.
O Amor é aquela parte
da nossa vida em que não admitimos ser apenas medianos, mas a realidade
demonstra que há vezes a mais em que desistimos ou fazemos falta de comparência.
Falar em absoluto e
em eternidade tem uma beleza poética arrebatadora, mas o Amor consome muito
mais do que palavras.
Mais interessante do
que dizê-lo absoluto é torná-lo total e permanente. É fazê-lo crescer e ganhar
todas as pequenas batalhas do quotidiano. É possível que sejamos bem-sucedidos
como é possível sairmos derrotados ou até descobrirmos que até nem ficámos
descontentes com alguns insucessos.
Há gente para quem o
Amor é relativo, ou seja, apenas mais uma vertente da sua vida; numas alturas
sobressai, noutras fica à espera de melhor oportunidade.
Também no Amor há
gente que não deseja mais do que a mediania e não há nenhum mal nisso. Não
temos todos de gostar de poesia. Todavia, desconfio que há sempre um vazio
quando não descobrimos o nosso absoluto. Essa maravilhosa utopia que nos faz sonhar,
correr com loucos, empenhar recursos e tempo…
É possível viver sem
Amor, mas é muito doloroso vivermos sem nós!
GAVB
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