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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

PENETRANDO NO TÚMULO DE TUTANKAMON



É claro que não estamos no Egipto, nem no mítico Vale dos Reis, mas em Lisboa, no Pavilhão de Portugal; e aquelas não são as peças originais que Carter descobriu há quase um século, no túmulo quase intacto do faraó Tutankamon, mas as réplicas dos tesouros egípcios encontrados pelo arqueólogo inglês são  perfeitas e têm o tamanho real dos magníficos objetos que o mais famoso faraó levou consigo para o secreto túmulo.



Ainda que pareça paradoxal, o provável filho de Akhenaton (responsável pela passagem do politeísmo ao monoteísmo, no Antigo Egipto) deve grande parte da sua fama à descoberta do seu túmulo por Howard Carter.


Como a generalidade das pessoas sabem, Tutankamon morreu muito jovem, mas as riquezas que levou consigo para a derradeira viagem foram tão esplendorosas que a descoberta de Carrter permitiu criar À sua volta uma lenda fantástica.

A Exposição “Tutankamon – Tesouros do Egipto”, que pude observar há dias, é interessante, na medida que nos dá a dimensão real dos objetos e da sua riqueza. Sobressai, obviamente, o tríplice caixão, onde os restos mortais do faraó foram guardados e a sua magnífica máscara de ouro.

Outro objeto que também chama a atenção de qualquer visitante é o fabuloso trono real, símbolo do poder do jovem faraó. Apetece mesmo experimentá-lo, mas infelizmente não é possível.

As trinta e três peças em exposição – vasos de alabastro, o barco que transportava a arca funerária, objetos pessoais do faraó, a arca canópica (onde estão as vísceras de Tutankamon) – permitem-nos uma visão sucinta da riqueza, do poder e do conhecimento que os egípcios já detinham há mais de 3300 anos.
O preço dos bilhetes não é exagerado e uma hora de visita é suficiente para captar o essencial desta mostra. Embora o visitante tenha informação suficiente ao longo de todo o percurso da exposição, se ela fosse animada por um guia, provavelmente, ela teria um impacto maior em cada um de nós.

GAVB 

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