Através da cultura podemos expressar, de uma maneira sublime, toda a beleza da vida. Infelizmente a política afastou-se da cultura e
aproximou-se da boçalidade, levando-nos a desacreditar da vida. Mas é vida é
bela, mesmo no meio dos maiores horrores, como se nos ensinou Roberto Benigni.
Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente português, devolveu
ao alto cargo que ocupa a grandiosidade que ele merece. Marcelo é um homem
muito culto, sensível, afetuoso, humano.
Desde esta semana, Marcelo juntou no Palácio de Belém,
residencial oficial do Presidente da República, escritores e alunos. Como é um
homem culto e sensível, Marcelo sabe quando e como dar solenidade a um ato
cultural, por mais singelo que seja.
Um encontro com um escritor no Palácio de Belém, a convite
do Presidente, será sempre um momento inesquecível para milhares de jovens
portugueses. Pequenos gestos, mas incisivos.
Enquanto fazia comentário político Marcelo recomendou
milhares de livros, incentivou o seu povo à leitura; hoje é Presidente e
continua a convidar os jovens a ler, através de ações originais e cativantes.
Uma pessoa verdadeiramente culta, como Marcelo é, está mais
preocupada que a cultura invada a alma do seu povo que em fazer gala de todos
os seus atributos intelectuais e culturais.
A cultura é um dos atos mais nobres de cidadania. Um
cidadão culto é um cidadão informado, com sentido ético e gosto estético. Um
político culto sabe como puxar pelo desenvolvimento do seu povo, elevando a
exigência de cada um consigo.
A cultura em Portugal pode não ter um grande ministro nem
grandes verbas para gastar ou investir, mas tem um Presidente que ajuda imenso
com o seu exemplo.
Gabriel Vilas Boas
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