No ano em que nasci, Roger Moore começava a sua saga como
um dos agente mais conhecido do mundo do cinema ao serviço de Sua Majestade:
James Bound, aquele agente secreto inglês que resistiu ao fim da guerra
fria e levou milhões às salas de cinema de todo o mundo.
Hoje, a saga do «Santo» chegou ao fim, num hospital suíço,
depois uma curta e inglória luta contra o monstro do cancro. Viveu muito e bem,
o ator britânico que a Rainha Isabel elevou à categoria de Cavaleiro do Império,
em 1999, devido às suas ações humanitárias, que o levaram também a embaixador
da Unicef.
Durante doze anos, Moore vestiu a pele de James Bound e
nesse papel angariou grande parte da sua fama enquanto ator. No entanto, seria
injusto não destacar também o extraordinário desempenho em «O Santo» no papel
de Simon Templar.
Num tempo em que a sofisticação técnica ainda tinha que
disputar lugar ao encantador charme do ator, Moore soube fixar o seu lugar na
nossa memória coletiva. Talvez hoje em dia os filmes de James Bound tenham de
ser arrumados num certo tempo do século passado, mas Moore permanecerá para além
deles como um ícone de uma saga que se soube sempre reinventar.
Por mim, dedico-lhe os últimos versos daquele mítico “Living Dayliths”:
“Set your hopes up way too high
The living´s in the way we day”
E, segundo a família, ele morreu rodeado de muito amor e
ternura. Como merecia!
GAVB
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