A Autoestima é a experiência pessoal de se ser capaz de enfrentar os desafios que a vida contém. Esta definição parece-me a mais correta e ao mesmo tempo inquietante.
Saber avaliar
qualquer ato, por si próprio, exige a cada pessoa cuidar de si mesma
independente do resultado que essa ação possa ser. Quando tudo acontece como
queremos e quando queremos é fácil gostar de nós. Todavia, quando acontece o
contrário, pomos em causa as nossas capacidades e culpamo-nos. E aí entra em
campo a desvalorização do nosso ego.
Ter autoestima é saber avaliar-se,
apreciar-se, estimar-se, mesmo quando o resultado não depende exclusivamente de
nós.
Ter a capacidade de sermos nós mesmos,
nesta cultura atual, é dos desafios mais difíceis. Custa-nos muito afirmamo-nos
pessoalmente, pois ainda somos fracos/isentos no autoconhecimento. Queremos ter
mais conhecimento dos outros do que nós próprios. Preferimos ser bombardeados
com todo o tipo de informação externa do que perder tempo a conquistar o nosso
Eu, o nosso espaço interior.
A autoestima potencia o autoconhecimento;
ajuda-nos descobrir os nossos talentos, as inteligências que nos caraterizam; valoriza as nossas caraterísticas
pessoais; permite ter uma visão
positiva de nós próprios; possibilita saber
aceitar as limitações inerentes à condição humana, acreditar que somos
um ser único e irrepetível e, ao mesmo tempo, responsabiliza - nos pelas nossas escolhas, pelos nossos atos e
respetivas consequências.
Em todos estes
atos de relação, proporciona-se o bem-estar, a que vulgarmente chamamos Felicidade,
pelo mero prazer da nossa EXISTÊNCIA!
Sara Magalhães
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