Há medida que os norte-coreanos vão contactando com outros
povos, vamos conhecendo histórias mirabolantes deste regime extraterrestre que
elegeu os Estados Unidos como a encarnação do diabo.
No final do século XX, com o colapso da União Soviética, a
sociedade norte-coreana
passou um mau bocado. Os soviéticos pagavam não só o
regime como alimentavam literalmente toda a sociedade.
Quando os amigos comunistas de Moscovo deixaram de pagar a
conta começou a faltar tudo. Na agricultura faltavam os combustíveis e os
fertilizantes. O regime começou por incentivar a população a “fabricar”
fertilizantes, lembrando que cada um podia contribuir com o mais natural dos
fertilizantes: os excrementos humanos.
Rapidamente a sugestão passou a ordem e cada cidadão devia contribuir
com uma determinada quantidade de excremento humano para a salvação da
agricultura nacional.
Ninguém podia ficar de fora e até as crianças em idade
escolar tinham de preencher a sua “quota de merda”. Ora essa quota devia ser
preenchida com uma determinada quantidade de excremento humano trazido de casa,
por isso os pais ensinavam os filhos a nunca fazerem as suas necessidades
fisiológicas na escola, já que o excremento natural dos petizes era
absolutamente necessário para cumprirem a “quota de merda” que cada família
tinha de preencher, para não sofrer severos castigos de um regime duro com
aqueles que falhavam as diretrizes do governo, por mais absurdas que fossem.
Cada família defendia a sua casa de banho (quase todas elas
ficavam no exterior da casa) como se de um tesouro se tratasse. Eram fechadas a
cadeado e vigiadas durante a noite, porque os assaltos eram frequentes.
A sociedade norte-coreana vive há largos anos num regime
absurdo, corrupto, ditatorial e altamente perigoso, pois a “loucura” dos seus
líderes vê-se até nas mais absurdas leis.
Gabriel Vilas Boas
Sem comentários:
Enviar um comentário