É assustador o número de coisas que as mulheres fazem melhor r do que os homens (em muitos casos, basta-lhes só fazer). Enumerá-las
seria fastidioso, humilhante e corria-se o perigo de aparecer alguma a
acrescentar mais uma parcela à lista. Felizmente os linguistas inventaram uma
palavrinha de quatro letras que resolve a questão em menos de dois segundos.
É verdade que muitos homens ficam a dever às suas esposas
muito daquilo que são. São elas que lhes revelam a virtude da paciência e lhes
mostram a importância da humanidade nos negócios; através delas descobrem a
beleza do amor e a alegria da paternidade.
Entretanto e por causa delas, os homens fazem coisas
admiráveis, ultrapassam os seus limites vezes sem conta, inventa, constroem,
descobrem...
Os homens evoluem imenso para impressionarem as mulheres,
embora não as deslumbrem por aí além, porque aquilo que elas mais admiram
mede-se pouco em quantidade e raramente tem valor comercial.
Por mais valiosa e relevante que seja a conquista de um
homem, ela fica sempre aquém da grandiosidade de um valor ou da beleza de um
sentimento.
Nas relações humanas, as coisas tangíveis preenchem-nos bem
menos que a força dos sentimentos. Por isso, o homem está sempre em débito. Trabalha
imenso para aquilo a que ele próprio dá menos valor, esforça-se muitíssimo para
seduzir uma mulher em vez de se tornar ele mesmo objeto de admiração.
Entretanto a mulher vai aproveitando para exercitar uma
das suas especialidades: fazer muito com pouco. Com pouco esforço, faz um homem
gastar muito dinheiro! Tanto que às vezes só dá para pagar em prestações.
No entanto, nem nessa altura o homem consegue mudar a sua
condição de devedor… pagador e sofredor! É uma espécie de sina masculina:
muitos homens devem às suas mulheres tudo aquilo que são; muitos mais devem às
suas mulheres tudo aquilo que devem!
Gabriel Vilas Boas
Pura verdade, o homem deixe de ter o seu prazer da vida para dar a mulher.
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