Etiquetas

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O EXCENTÊNTRICO E LOUCO MUNDO DA BOLA


Recentemente uma investigação do Football Leaks revelou parte dos contratos de alguns dos jogadores  de futebol mais conhecidos na Europa. Além das pornográficas somas que estes jogadores auferem, ressalta desta investigação alguns cláusulas neles contidas que deixam qualquer um estarrecido face à excentricidade de algumas exigências, quer de jogadores quer de clubes.

Há de todo o tipo, desde as divertidas, às esperadas como às revoltantes.
Começo pela mais divertida – NEYMAR, o mais mediático jogador brasileiro da atualidade tinha uma cláusula no seu contrato que lhe permitia receber 46 mil euros se assinasse 600 cromos seus. Neymar ficou com o braço cansado de tanto assinar…

A cláusula excêntrica mais esperada tinha de estar, obviamente, no contrato de Mário Bolotelli. O italiano tem no seu contrato um prémio adicional de um milhão de euros se durante toda a época não for expulso mais de três vezes por protestos ou atitudes estúpidos em relação a colegas ou ao árbitro.

O prémio de cláusula excêntrica mais revoltante vai para Fábio Canavarro, o defesa transalpino que atuou no Real Madrid, Juventus e AC Milan, campeão do mundo pelo seu país em 2006, teve a lata de exigir 75 mil euros para fazer de treinador num jogo de Beneficência entre Os Amigos de Messi e O Resto do Mundo. Como o jogo não se realizou e porque Canavarro aprecia a caridade, apenas cobrou 50 mil euros pela deslocação.

O guardião da seleção francesa, Lloris, também "ganha por fora" mesmo quando perde ou empata. O seu empresário conseguiu colocar no seu contrato uma cláusula muito interessante: além do ordenado, o clube londrino Tottenham deve pagar-lhe oito mil euros por cada vitória e … quatro mil euros por cada empate ou derrota, desde que jogue!

Quando jogou em Espanha, o holandês Van der Vaart teve de enfrentar umaa cláusula sui generis no seu contrato, imposta pelo presidente do Bétis de Sevilha: jamais poderia calçar chuteiras vermelhas (os jogadores negoceiam à parte com as marcas de chuteiras o seu contrato individual), pois esta era a cor do rival do Bétis, o Sevilha. Bruno de Carvalho deve ter-se inspirado aqui para proibir os jogadores do Sporting de conduzir carros vermelhos, usar chuteiras vermelhas…

Por último, refiro o caso do argentino Lavezzi que foi para o Hebei China Fortune (China) ganhar 52 milhões de euros em 23 meses (Os números estão mesmo certos, já verifiquei!), mas exigiu que metade desse valor fosse pago... antes de aterrar.

Gabriel Vilas Boas

Sem comentários:

Enviar um comentário