Da próxima vez que decidirem vender os professores em qualquer negociata, perguntem-nos primeiro o que achamos das migalhas que vos oferecem, para vos podermos dispensar.
Queridos sindicatos, retirem-se desta luta que nunca assumistes nem quisestes, deixai-nos com a nossa ILC, com a nossa determinação, com a nossa vontade e com a nossa luta.
É muito triste que um representante dos trabalhadores vote contra a vontade de quem se diz representante, é muito triste que a Fenprof faça o jogo do Ministério da Educação, do PCP ou do Mário Nogueira, mas mais triste é perder a dignidade profissional e sindical.
Provavelmente, hoje o país enterrou, na prática, o direito à greve, com o beneplácito de uma organização afeta ao CGTP e na vigência de um governo socialista. Note-se que não foi com um governo do PSD ou uma coligação de direita. Foi a Gerigonça de esquerda que nos tenta humilhar perante o resto da sociedade.
Pode ser que tenha ganho uma batalha para perder a guerra. Cabe aos professores mostrar que esta luta não ficará comprometida por um qualquer Pilatos nem nos vergaremos a discursos mentirosos de ministros e primeiros-ministros, sejam eles de esquerda ou de direita.
Hoje é um dia triste, muito triste. A posição dos sindicatos no colégio arbitral que decretou os serviços mínimos na greve dos professores é uma traição. E Roma não paga a traidores.
GAVB
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