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segunda-feira, 14 de maio de 2018

ISRAEL TRANSFORMOU UM DIA GLORIOSO NUM DIA VERGONHOSO



Trump não teve coragem de ir a Israel, para as comemorações dos setenta anos do Estado Israel, apesar de ter sido dele a prenda que os ortodoxos israelitas mais desejavam: a deslocação da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, dando deste modo um fortíssimo sinal do que a administração Trump pensa do problema israelo-palestiniano.
E Netanyahu recebeu a filha do presidente dos EUA com aquilo que sabe fazer melhor: a chacina de mais de meia centena de palestinianos na Faixa de Gaza. 
Para o primeiro-ministro israelita, umas pedras provocatórias do lado palestiniano devem ter como respostas uma saraivada de balas, disparadas pelos seus melhores snipers, revelando mais uma vez o que pensa dos acordos anteriormente assinados pelos seus antecessores bem como as suas intenções de paz.

As pedras dos palestinianos, justamente indignados com a concretização da decisão de Donald Trump, não eram ameaça nenhuma à integridade do estado de Israel como Netanyahu teve lata de justificar.  

Israel sempre teve um comportamento de elefante na diplomacia internacional, mas as suas últimas atitudes e em especial a de ontem, estão muito para além da típica inflexibilidade dos conservadores israelitas; elas roçam a falta de respeito pelos apoiantes de Israel, pelos milhares de judeus que construíram a história de um povo milenar e atenta contra o próprio sentido de humanidade que um Estado de direito deve/tem possuir.
Um Estado não pode matar pessoas que atacam polícias com umas pedras, não pode atirar conscientemente sobre civis como quem atira num alvo por pura diversão. 
E fazer isso no dia nacional do Estado de Israel foi sujar a alma do povo israelita, que deve refletir naquilo em que se está a tornar.
GAVB

1 comentário:

  1. Se Israel sente tanta legitimidade em transformar Jerusalem na Capital o que se pode dizer de Castela relativamente a Portugal. Onde começam as raízes dos povos?? Talvez a partir destes nossos historiadores absurdamente tendenciosos. E os Lusitanos??

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