Um tunisino, ao volante de um camião, matou oitenta a cinco
pessoas, quando uma multidão assistia ao fogo-de-artificio comemorativo do dia
nacional de França. O EI reivindicou o atentado.
19.12.2016 – Berlim, Alemanha
Outra um tunisino, outra vez um camião (desta vez roubado),
entra, de rompante, por um mercado de Natal, e mata onze pessoas. O Ei
reivindicou o atentado.
22.03.2017 – Londres, Inglaterra
Um inglês, convertido ao Islão, atropelou uma multidão, na
ponte de Westminster, ao volante de um carro alugado. Depois, apunhalou um
agente policial que lhe fez frente. Ao todo, morreram cinco pessoas. O EI
reivindicou o atentado.
07.04.2017 – Estocolmo, Suécia
Novamente um camião, agora conduzido por uzbeque, lançou-se
contra várias pessoas, numa rua para peões, da capital sueca. O atentado rendeu
quatro mortos ao EI e à sua causa diabólica.
Uma carrinha abalroou peões, junto a uma ponte londrina.
Depois, os ocupantes correram até ao mercado de Brough, apunhalando gente na
passagem. Mataram oito pessoas. O EI reivindicou o atentado.
17.08.2017 – Barcelona, Espanha
Uma carrinha branca galgou a primeira das Ramblas,
percorreu 500 metros e matou 135pessoas, ferindo mais de 100, 15 dos quais em
estado grave.O EI reivindicou o ataque.
O ataque de Barcelona é o sexto ataque terrorista na Europa
no espaço de treze meses e o quarto dos últimos cinco meses.
O terrorismo islâmico está em tour pela Europa, qual
caravana do terror, atingindo com uma precisão de sniper as principais cidades
dos mais poderosos países europeus – França, Espanha, Inglaterra, Alemanha.
Agride também as cidades mais turísticas, mostrando que o terror não se dirige
apenas aos franceses, ingleses, espanhóis ou alemães, mas aos cidadãos de todo
o mundo, porque o EI quer demonstrar a todos os que amam a liberdade, a
democracia e a boa relação entre povos, quanto os odeia.
Mais do que uma questão ideológica, política ou religiosa, os atentados reivindicados pelo EI provam que há no mundo gente, com poer e dinheiro, que abomina um mundo sem medo, sem guerra, sem barreiras e onde as pessoas se entendem.
Como muito bem assinalou Merkel, o que aconteceu em
Barcelona, Paris, Berlim ou Londres é um atentado a um estilo de vida livre,
pacífico e ordeiro de quem sabe conviver com a diferença.
Infelizmente, o mundo desenvolveu-se acentuando as assimetrias e por isso muitos países africanos e asiáticos estão longe do desenvolvimento europeu. Há quem diga que na Rússia não acontece «disto» e que o EI deixou de ter como alvo os EUA, desde que Trump foi à Arábia Saudita selar novo entendimento económico e geopolítico.
Infelizmente, o mundo desenvolveu-se acentuando as assimetrias e por isso muitos países africanos e asiáticos estão longe do desenvolvimento europeu. Há quem diga que na Rússia não acontece «disto» e que o EI deixou de ter como alvo os EUA, desde que Trump foi à Arábia Saudita selar novo entendimento económico e geopolítico.
Não é preciso infundir medo a quem já vive com ele há
décadas. O que estes atentados provam é que os senhores do medo e do terror
estão com receio que os povos lhes mercam o medo e abandonem a crença de que o
mundo apenas avança numa dialética de ódio e guerra.
Nunca os convenceremos, mas podemos perfeitamente
vencê-los.
GAVB
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