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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

ATAQUE JAPONÊS A PEARL HARBOR, 1941


O dia 7 de dezembro será sempre um dia marcante na história do século XX, pois neste dia, no ano de 1941, a Segunda Guerra Mundial conheceu um dos seus momentos mais decisivos: o ataque japonês a Pearl Harbor que fez com que os EUA entrassem na guerra e ajudassem decisivamente a derrotar as tenebrosas forças do Eixo. Entretanto, sempre convém lembrar que aquilo que os japoneses começaram em Pearl Harbor só teve desfecho em Hiroshima e Nagasaki, numa das páginas mais triste da história da humanidade e que condicionou até hoje a maneira do ser humano ver a guerra.

Voltando a Pearl Harbor e ao dia 7 de dezembro de 1941. A Força Aérea japonesa atacou a base-naval norte-americana no Havai, sem qualquer aviso prévio (ao contrário do que o embaixador japonês havia sido incumbido de fazer, trinta minutos antes do ataque), afundando ou danificando 18 navios (incluindo 8 couraçados), destruindo 188 aviões e provocando mais de 2400 vítimas mortais.
No dia seguinte, o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt dirige um discurso ao Congresso, explicando o ignóbil ataque pelas costas de que o país fora alvo. Roosevelt tomou por certo que o ataque fora deliberado e cuidadosamente planeado e não poupou na descrição pormenorizadas dos locais atingidos pelos nipónicos.

Em resposta ao discurso do seu presidente, o Congresso norte-americano emitiu uma declaração formal de guerra.
Os japoneses não perceberam logo a gravidade do que tinham feito e o primeiro-ministro Hideki Tojo até chegou a exclamar: “O sucesso do ataque-surpresa a Pearl Harbor foi uma bênção dos céus”, mas o seu almirante, Yamamoto, estava perfeitamente consciente de que aquilo que tinham feito foi “apenas” acordar um monstro adormecido e que a sua reação seria terrível. Mas nem ele nem ninguém pensou que atingisse as proporções alcançadas com o lançamento das bombas atómicas, em agosto de 1945, sobre duas cidades japonesas.
O dia 7 de dezembro de 1941 foi um daqueles dias decisivos que não só mudou o guião da Segunda Guerra Mundial como mudou o curso da própria História.

Gabriel Vilas Boas  

domingo, 6 de dezembro de 2015

HELLO, de Adele



Adele está de volta. A rapariga de personalidade forte e voz poderosa regressa com «Hello», o single de lançamento do seu novo álbum: «25».
Da maneira mais simples e eficaz, Adele regressa à alma e coração dos seus fãs. Por muito que a memória afetiva de alguns tropece no êxito de Lionel Richie, nascido há três décadas, este «Hello» tem o ADN de Adele. Não é apenas aquela maravilhosa voz, mas também a letra, sempre fundamental em qualquer composição da londrina.
Hello / It´s me / I was wondering if after all these years / you´d like to meet / to go over / Everything”. Por mais que tente (e eu acho que nem isso), para Adele, o passado não é um assunto fechado.

Em «Hello», a cantora britânica quer restabelecer a ligação a alguém que amou e magoou muitíssimo, no passado, procurando, agora, remediar os erros cometidos.
Ao falar do álbum «25», Adele não deixa dúvidas sobre a temática deste novo trabalho: “... é sobre a reconciliação com a vida. Estou a reconciliar-me comigo mesma.”. No entanto, já todos suspeitávamos, «reconciliar» não quer dizer «esquecer o passado», passar uma borracha sobre o que aconteceu e seguir em frente. Até porque “viver é desenhar sem borracha” e Adele decidiu voltar para encarar o que aconteceu, mais madura, talvez mais lúcida, mas com a obstinação de sempre: “I must calleda thousand times”. Afinal, nem o Tempo cura tudo: “They say that time´s supposed to heal ya/But I ain´t done much healing” e por isso a inglesa aparece disposta a reconhecer as diferenças ("There´s such a difference/ Between us/and a million miles”), a distância criada, os erros cometidos, o egocentrismo (“It´s so typical of me talk about me”), porque acalenta a esperança que aquele grande Amor ressurja.

E neste sofrimento-esperança, feito de arrependimento e amor, todos nós reconhecemos Adele. Ela não finge, não cria música que não lhe saia da alma. É a Adele de “Someone Like You” e “Rolling In The Deep” que nos diz “Hello / It´s me” e nós percebemos que ela pretende novamente “Set fire to the rain”. É a paixão que a move. Só ela. Ainda que seja um sonho utópico, ela não vai desistir.
Talvez não seja por acaso que, depois de «Hello», «25» tenha um tema tão elucidativo como I miss you”, cujo fim não deixa grandes dúvidas:
“I Know I´ll see you again
Either faro r soon
But Í nedd you Know
That I care
And I Miss You”.

Gabriel Vilas Boas

sábado, 5 de dezembro de 2015

STEVE JOBS, O Filme


«Steve Jobs» é um dos bons filmes que atualmente são exibidos nas salas de cinema portuguesas. Para isso muito contribuiu a realização de Danny Boyle e a excelente interpretação de Michael Fassbender. No entanto o que mais intriga o espetador durante as duas horas deste filme é que este não foi feito para glorificar Steve Jobs como um dos maiores cérebros tecnológicos do século XX. Saímos da sala de cinema um pouco perplexos e incrédulos: “Não fazia nada a ideia que Steve Jobs fosse assim!”

O filme de Danny Boyle nasceu e cresceu no meio da polémica, por causa do argumento de Aoron Sorkin. Ele baseia-se na biografia de Steve Jobs assinada por Walter Isaacson e expõe um Steve Jobs com uma ambição desmesurada, instável e, por vezes, inaceitável; egocêntrico; incapaz de agradecer publicamente a colaboração de todos aqueles que que o ajudaram a trilhar o caminho das estrelas. Um Steve Jobs com muita dificuldade em lidar com o reconhecimento tardio da filha e outros dramas familiares.
Claro que esta versão não podia agradar à viúva de Jobs, que tentou por todos os meios impedir que o projeto da Sony avançasse, mas em vão. Este «Steve Jobs» mostra o ponto de vista do co-fundador da Apple, Steve Wozniak, que acusou Jobs de se apoderar do seu talento. Há dois anos, no primeiro filme realizado à volta da figura de Steve Jobs, intitulado “Jobs”, Wozniak havia criticado fortemente a linha usada, referindo que a película apenas servira para endeusar Steve Jobs e esquecia quem o tinha feito uma estrela.

Neste filme de Danny Boyle vingou a tese de Wozniak e diante de nós surge um Steve Jobs visionário, mas que não sabia executar as suas ideias. Esse trabalho fora feito por muita gente anónima da Apple cujo mérito nunca foi reconhecido por Steve Jobs, como fica por de mais evidente durante este filme.
A excelência deste filme não é perturbada pelo polémico ajuste de contas de Wozzniak porque a realização ficou nas mãos de Danny Boyle, realizador experiente e galardoado. É ele que consegue condensar uma vida tão cheia e tão polémica em três momentos emblemáticos que fizeram a história de Apple e de Steve Jobs: os bastidores do lançamento do Macintosh em 1984; os bastidos do lançamento da empresa NeXT, doze anos depois; os bastidores do lançamento do IPod, em 2001.

Michael Fassbender domina o ecrã. É ele que transmite, com um sentido fortíssimo, a mente de um homem que esteve bem à frente do seu tempo.
Danny Boyle idealizou um filme sobre bastidores, os bastidores dos momentos mais decisivos da vida da Apple e de um dos seus fundadores. E é aí que tudo se passa, com exceção de um ou outro flashback. Em última análise, a dupla Aoron Sorkin (argumentista) /Danny Boyle (realizador) propõe um conto filmado através de palavras: as conversas de Jobs com a sua fiel colaboradora Joana Hoffman (Kate Winslet); de Jobs com a filha que demorou a reconhecer; de Jobs com os seus colaboradores; de Jobs com John Sculley, o CEO da Apple que o despediu. Tudo isto feito de um modo intrigante e elaborado, que permite ao espetador analisar o homem para lá do génio.
Pode ser injusto ou apenas uma visão subjetiva, mas no final, fiquei com a ideia que Steve Jobs foi “apenas” um génio, mas não um homem genial.

Gabriel Vilas Boas

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

VIVER É DESENHAR SEM BORRACHA


Esta extraordinária frase de Millôr Fernandes sempre me inspirou, nunca me causou medo.
Quando olho para a vida vejo uma oportunidade, não um sacrifício ou uma rotina. Claro que a vida tem rotinas cansativas e muitas das oportunidades que se nos deparam não têm o brilho sonhado, mas isso só acontece às vezes. Se nos quisermos inquietar um pouco, podemos perguntar à nossa preguiça o que fizemos no intervalo dessas vezes.
No entanto, o meu objetivo não é inquietar o espírito, mas provocar a imaginação. Por isso volto ao desenho. Aquele que se faz sem borracha, onde todas as imperfeições são impressões digitais inapagáveis. E ainda bem que o são. A identidade de cada indivíduo constrói-se de muitas coisas banais, alguns momentos extraordinários e também de experiências traumáticas. Poder retocar a vida, submetendo-a a um photoshop hipócrita é um suicídio de personalidade.

Viver é arriscado? Quando nos demitimos de pensar, quando deixamos de amar, quando perdemos o interesse em aprender, provavelmente sim! Arriscamos torná-la um embuste enfadonho. De contrário, é um prazer imenso.
Há medida que vamos construindo a tela da vida, podemos admirá-la, transformá-la, receber elogios e críticas… só não podemos apagar nada do que fizemos. Apagar algo (por mais doloroso que seja) era destruir um pouco de nós. Não gosto disso.
A vida é para se assumir por inteiro. Uma vida sem erros nem falhas é algo que que soa a fraude. Talvez por isso admire tantos os artistas. Não porque têm a «mania» que são diferentes, mas porque têm a ousadia de serem eles, de se exprimirem com originalidade, sem receio do ridículo, porque não usam o tempo para atacar ou amesquinhar os outros, mas para criar. Fazem-no sem medo da crítica, sem medo do erro.
Viver não é arriscado! Deixar de viver é que é um desperdício. De oportunidade, de tempo, de inteligência, de talento, de sabedoria. Passar pela vida, deixando a nossa página em branco é imperdoável. E, mais importante que os outros gostem ou não do desenho, é nunca largar o lápis, preenchendo cada espaço que o Tempo permite com o traço inconfundível da nossa mão. Afinal, só interessa viver quando somos o único dono do nosso destino, o capitão-mor da nossa alma.

Gabriel Vilas Boas

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

NÃO É SER DEFICIENTE, É SER APENAS DIFERENTE


Hoje é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Nos últimos anos, os professores de Educação Especial da escola onde trabalho têm feito deste dia uma lição de vida para mim e para muitos alunos da E.B.2/3 de Amarante, ao convidarem, para uma pequena palestra, uma pessoa a quem as circunstâncias da vida fizeram diferente das demais. Para mim, é sempre um dia emocionalmente difícil, em que sinto quão pequenos são os meus aborrecimentos, os meus problemas, até as minhas vitórias.

Hoje ouvi o André Pinheiro, um grande homem, falar da sua raríssima doença: Epidermólise Bolhosa Distrófica Recessiva. Pausadamente, ele explicou o que era, quanto o faz sofrer, como não tem cura enquanto o meu coração digeria cada palavra, com cuidado, para não me emocionar.
Com uma simplicidade desarmante, o André perguntou à plateia: “O que é uma pessoa deficiente?” Um pouco depois, na sequência da conversa, ele deu a resposta certa que ainda agora baila na minha memória: “Eu não gosto da palavra deficiente, eu gosto da palavra diferente!”

E é exatamente isso que estas pessoas são: diferentes. É verdade: têm uma incapacidade. Na fala, na locomoção, na audição, na visão, na pele, nos órgãos internos, na… No entanto, isso não os torna pessoas de segunda, como muitas vezes os fazemos sentir (ainda que involuntariamente) através de um simples olhar, palavras impensadas, ações abrutalhadas.
Estas pessoas não precisam da nossa peninha, do nosso olhar de lado quando passam por nós na rua, das nossas lágrimas ou da nossa indiferença. Eles precisam que os façamos sentir iguais naquilo que são iguais e que os ajudemos naquilo que são diferentes.
Hoje o André tornou bem claro de que é feito o dia-a-dia de uma pessoa diferente, como ele: sofrimento, luta, discriminação, vitórias.
É claro que a discriminação não é uma deficiência dele e sobre ela pode atuar pouco, mas sobre o resto explicou como fazer. A dor é incontornável e para sempre. Atinge-o física e psicologicamente, assim como a família, mas não é invencível.
É necessário ter objetivos realistas!” – dizia com a calma de um sábio. Saber que há dias em que a doença será mais forte que ele, mas noutros ele vencerá. Ele vencerá porque nunca desistiu de lutar, com toda a força que tinha, superando barreiras ditas impossíveis de ultrapassar. É quase sempre assim com esta gente.
Ao longo da sua palestra, o André focou o seu discurso no que tem feito para ajudar outras pessoas portadoras de uma deficiência a superar as barreiras ainda por derrubar na sociedade em que vivemos. Falou-nos dos projetos informáticos que desenvolve com um amigo, para ajudar os surdos a pedir ajuda em caso de emergência ou a ir a uma farmácia aviar uma receita. Falou-nos do valor do esforço individual e não se lamentou uma única vez. Nem precisou de falar das suas proezas, que ficamos a saber pelos amigos e pelo pai, ali presentes, que foram muitas e de monta.

A grande proeza, o grande milagre era a sua presença ali. O grande feito é sobreviver em condições tão adversas, sabendo que elas serão suas companheiras para a eternidade . Mas ele não se contentou com os milagres que executa quotidianamente quando se levanta e acrescentou obras de valor ao seu curriculum. Sim, ele tem imensa razão: não é ser deficiente, é ser diferente. E ser diferente é uma coisa rara e única. Uma preciosidade. As preciosidades admiram-se, elogiam-se, não se discriminam!

Gabriel Vilas Boas

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

LES DEMOISELLES, de Pablo Picasso

Este quadro é considerado uma das grandes obras-primas do século XX. Picasso revolucionou o mundo da pintura ao realizar esta obra, onde representou cinco mulheres nuas e uma pequena fruteira.
Nesta obra, o processo de esquematização a que submeteu as figuras femininas é muito evidente. Ao mesmo tempo, observa-se uma clara tendência para a geometrização das formas.
Neste sentido, Les Demoiselles pode ser considerada como uma pintura precursora do Cubismo, tendência artística que apareceria, em 1908, pela mão do próprio Pablo Picasso.
Este óleo sobre tela, de grandes dimensões (243,9x233,7cm) é uma das joias do Museum Of Art Modern de Nova Iorque. Quanto à sua temática pode dizer-se que Pablo Picasso se inspirou diretamente nas últimas obras de Cézanne, que faleceu em 1906, em Paris. No ano seguinte à sua morte, houve uma grande retrospetiva do autor, o que permitiu aos jovens artistas como Picasso conhecer a obra pictórica deste grande mestre.
Por outro lado, do ponto de vista formal e compositivo, Picasso resolveu o tema de uma forma muito diferente da do pintor pós-impressionista, desenvolvendo uma linguagem totalmente nova.
Nesta obra destacaria dois pormenores: o primeiro na parte central inferior da tela e o segundo, no canto superior direito.

No primeiro caso, verificámos que Picasso retrata um dos temas mais frequentes de Cézanne: a natureza morta. Picasso esquematizou ao máximo os frutos, convertendo-os num ponto essencial, para o qual converge o olhar do espectador.




No segundo caso, o rosto esquemático e alongado assim como as marcas que apresenta, permitem afirmar que o pintor espanhol foi diretamente influenciado pela escultura africana, pela qual Picasso sentia uma enorme atração.


Gabriel Vilas Boas 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

RESTAURAR PORTUGAL

Dos feriados que a troika nos obrigou a cortar, o do dia 1 de dezembro foi aquele que mais me custou a “engolir”. Não por causa do feriado em si, mas pelo simbolismo da data. Neste dia do mês de dezembro, há precisamente 375 anos, Portugal recuperava a independência que havia perdido para Castela durante sessenta anos. É precisamente este hiato de tempo que não nos permite dizer que o nosso país é a mais antiga nação europeia com fronteiras consolidadas.


Obviamente é importante que todos os portugueses saibam o que significa(ou) o dia 1 de dezembro de 1640, mas a par disso é igualmente essencial que reconquistem, de facto, a independência do país.
Como alguém nos lembra, quase diariamente, não fomos um país económica e financeiramente independente e isso tem constituído um handicap enorme à nossa afirmação como povo no atual contexto europeu.
Precisamos «restaurar» essa independência. A palavra «restauro» é plena de sentidos e, no meu entender, casa muito bem com Portugal.
Precisa de restauro alg velho, mas com valor, que queremos preservar e apresentar orgulhosamente como nosso. Portugal é essa nação envelhecida, mas cuja História e percurso merecem dos portugueses um esforço de recuperação.

 É imperioso restaurar Portugal. Temos de voltar a ter orgulho na nossa nacionalidade, nos nossos costumes e na nossa língua.
Apesar de sermos muito dados a heroísmo quixotescos, os melhores momentos da nossa história sempre tiveram um herói coletivo. É esse o segredo das grandes nações que teimamos em não aprender. É bom ter Ronaldo ou Mourinho, como foi ótimo ter tido Vasco da Gama, Nuno Álvares Pereira ou Camões, mas é bem melhor ser um país respeitado e que se dá ao respeito, onde nenhuma troika ousa sugerir cortes em feriado tão emblemáticos como o do dia 1 de dezembro.
A História fala-nos de “restauradores”, de “conquistadores”, de “defensores do reino”, de guerreiros e marinheiros. E eu gosto muito mais deste conceito de herói anónimo que se junta à volta de uma causa e por ela luta.

A causa que temos pela frente é restabelecer a dignidade portuguesa, fazendo com que o país volte a respirar economicamente, a fim de devolver a dignidade mínima de vida a dois milhões de concidadãos que vivem abaixo do limiar da pobreza.
Restaurar Portugal é proporcionar condições para que aqueles que tiveram de emigrar possam regressar, se assim o entenderem; é cada um deixar de tratar da sua vidinha e todos passarem a contribuir para um coletivo mais forte, unido e solidário.
Restaurar Portugal é pôr em prática todas as teorias que apregoamos de uma maneira simples e eficaz. Ter um país mais solidário, mais crente das suas capacidades, mais humano e menos sectário.
Se pensarmos bem, das decisões que cada um toma, no seu dia-a-dia, quantas procuram atingir o bem comum? Uma identidade e um país também se constroem ou se apagam assim.

Gabriel Vilas Boas