Amo a vida!
Que chega com a
força
Magnífica de uma
onda
E o sorriso
luminoso
De um amigo.
Saboreio
o calor
Dos abraços
demorados,
A bem-humorada
amizade
Da Natureza
espreguiçando-se
Despudoradamente ao
sol.
Enquanto a lembrança
Memora um poema de
Neruda
Imagino o sol a
despedir-se do dia
Num concerto silencioso
de cores,
Beleza e vida em
Hagia Sophia.
Contemplo as estrelas
Que Van Gogh escreveu
no céu
E, subitamente a
brisa sopra doce
Uns versos de
Benedetti
“Não te rendas,
por favor, Não cedas
Porque não estás
só!”
E nesse instante,
ao longe,
O faroleiro acende
a lanterna
Iluminando o náufrago
sem alento.
Breve é já o tempo
que os separa.
Apetece-me abraçá-los,
Mergulhar na
humanidade
Ofegante que
transpiram,
Mas limito-me
A desenhar na
noite
O meu sorriso
agradecido.
Amo a vida!
Com a sabedoria de
um amor antigo,
Com a intensidade
de um amor de mãe.
gavb
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