Quando ex-ministros, altos cargos da administração pública e até um ex-primeiro-ministro são envolvidos em casos de corrupção como não achar que Portugal tem um problema reputacional grave? Claro que tem e o governo devia assumi-lo, pois ele é mais do que evidente. No entanto, preocupa-se com a imagem internacional, com o acessório, em vez do essencial, que seria contribuir para eliminar o cancro social, político, social e económico que é a corrupção.
Importa pouco que seja um ex-ministro de Passos Coelho a querer incluir este tópico na análise à economia portuguesa, o que é relevante é que ele tem razão de ser. É nisso que o governo português tem de se concentrar.
Pressionar a OCDE, através da comunicação social, para retirar essa referência (verdadeira) ao clima corrupto em que vive parte da nossa economia é uma patetice, mas revela bem, infelizmente, o estilo de um governação que definha a cada dia que passa.
António Costa, Mário Centeno e Santos Silva devem refletir sobre este relatório da OCDE e garantir que a economia portuguesa fica imune a gente como Pinho, Sócrates, Salgado, Zeinal Bava, Armando Vara e outros artistas, que quase faliram o país.
GAVB
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